O Conde de Monte Cristo e o imaginário da vingança
Resumo
Esta resenha crítica do livro “O Conde de Monte Cristo” busca analisar a retratação da sociedade parisiense da Restauração, na qual Dumas expõe as suas mazelas. A obra utiliza do tema da vingança para denunciar os vícios das esferas jurídica, militar e financeira da França do século XIX. Nesse sentido, o livro possibilita a reflexão sobre características complexas de uma sociedade que vivia contradições entre velhas formas de relações sociais e as conquistas civilizatórias da Revolução Francesa, num movimento comparável aos debates atuais sobre as garantias individuais.
Referências
CANDIDO, Antonio. Da vingança. In: ______. Tese e antítese. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1971.
DUMAS, Alexandre. O conde de Monte Cristo. Edição comentada e ilustrada. Tradução, apresentação e notas de André Telles e Rodrigo Lacerda. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2020.
TEIXEIRA, M. L. B. Sob a égide da revolta – O Conde de Monte Cristo e a crítica de Antonio Candido. Revista do GELNE, v. 20, n. 1, p. 273–284, 31 ago. 2018.
FRANÇA. Déclaration des Droits de l'Homme et du Citoyen de 1789. [200-]. Disponível em: https://www.legifrance.gouv.fr/Droit-francais/Constitution/Declaration-des-Droits-de-l-Homme-et-du-Citoyen-de-1789. Acesso em: 16 jul. 2020.
LACERDA, Rodrigo. A grande ficção e o bom gosto. In: DUMAS, Alexandre. O conde de Monte Cristo. Edição comentada e ilustrada. 3 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2020. p. 7-15. Trad., apresentação e notas André Telles e Rodrigo Lacerda.
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