A justiça inacabada e o lumpesinato equilibrista

Autores

  • Moisés dos Santos Nogueira Universidade do Vale do Itajaí

Resumo

“[…] Os direitos não nascem todos de uma vez. Nascem quando devem ou podem nascer. Nascem quando o aumento do poder do homem sobre o homem […] ou cria novas ameaças à liberdade do indivíduo, ou permite novos remédios para as suas indigências […]” BOBBIO, 1998. p. 06. Nessa narrativa, cumpre destacar que quando há tentativas de cerceamento das prerrogativas humanas surge a necessidade de se consolidar a dignidade por intermédio da conscientização. Nessa conjuntura, este trabalho se compila à epistemologia do Direito, uma vez que elucida o debate sobre o vilipêndio dos direitos humanos e a desidratação dos direitos sociais efetuados pelo Estado e por setores da sociedade, contrariando a lógica da CRFB/88, que afirma em seu artigo 3°, inciso III que a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais é um dos objetivos fundamentais da República. A assertiva, denota um comício à mitigação das fragilizações dos direitos humanos, inclusive a permeada pelo próprio Estado, como forma de consolidação dos princípios democráticos e do enraizamento dos objetivos originários da CRFB/88.

Biografia do Autor

Moisés dos Santos Nogueira, Universidade do Vale do Itajaí

Graduando do oitavo período do Curso de Direito e ex-pesquisador/monitor do projeto de extensão: Educação e Cultura Afro-Brasileira: Direito dos Quilombolas, vinculado ao grupo de pesquisa, extensão e ensino (PAIDEIA), da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais (ECJS) - Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) – Campus: Balneário Camboriú. Estagiário no Ministério Público/SC. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6640849957008752. E-mail: moisesfr1998@gmail.com.

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Publicado

2021-04-16

Como Citar

DOS SANTOS NOGUEIRA, . A justiça inacabada e o lumpesinato equilibrista. Revista Avant, Florianópolis, v. 5, n. 1, p. 17–18, 2021. Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/avant/article/view/6791. Acesso em: 2 dez. 2024.

Edição

Seção

Cultural