Discriminação presente no sistema carcerário brasileiro
descaso com mulheres pretas
Palavras-chave:
Perfilamento Racial, Mulheres Pretas, Discriminação, Sistema Carcerário, BrasilResumo
Este artigo analisa as evidências presentes na literatura acerca do perfilamento racial persistente no sistema carcerário, focando, principalmente, no impacto que se tem perante as mulheres pretas. Estudo de revisão integrativa em que foram identificados 10 artigos que compuseram a amostra do estudo, a partir da base de dados Google acadêmico, a partir de 2010, na língua portuguesa. O resultado aponta para como o perfilamento racial relacionado às mulheres, não é somente muito pesquisado, mas também que existe uma invisibilidade nas etapas às quais essas mulheres passam, sendo, em sua maioria, deixadas ao acaso do sistema, que não as favorece.
Referências
SANTOS, Marcos. (2022). Racismo Institucional: A busca pessoal como instrumento de controle de corpos negros em espaços públicos. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28626. Acesso em: 25 out. 2023.
DE PROENÇA, Adriana. (2020). Mulheres estrangeiras e cárcere no Brasil: a dupla invisibildiade. Delictae Revista de Estudos Interdisciplinares sobre o Delito, 5(9), 423–521. Disponível em: https://doi.org/10.24861/2526-5180.v5i9.141. Acesso em: 23 out. 2023.
DE MELO, João Marcos Rodrigues. (2023). Abuso de autoridade contra pessoas pretas. Goiás. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/5957. Acesso em: 25 out. 2023.
NESIMI, Mariana dos Santos. (2019). Segregação urbana no município do Rio de Janeiro: Notas sobre o encarceramento e seletividade policial. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/simpurb2019/article/view/26503. Acesso em: 25 out. 2023.
BARROS, Juliana de Oliveira Alfredo. Justiça contra quem? uma análise fanoniana do poder judiciário brasileiro. 2023. 91 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/35533. Acesso em: 25 out. 2023.
DE ARAÚJO NETO, José Bezerra. (2020). Racismo Estrutural e “Guerra às Drogas”. Aspectos Necropolíticos. Universidade Federal da Paraíba. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28114. Acesso em: 24 out. 2023.
PAULO, Bruna Souza Costa e. Encarceramento feminino: por uma penalização atenta às assimetrias de gênero. 2018. 77 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Direito, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22210. Acesso em: 24 out. 2023.
PEREIRA, Maria Cotinha Bezerra. Racismo estrutural e racismo institucional: uma análise das sentenças criminais na Comarca de Palmas/TO sob o crivo da cútis dos réus em perspectiva comparada no período de 2018 a 2020. 2021.147 f. Dissertação (Mestrado profissional e interdisciplinar em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional em Direitos Humanos, Palmas, 2021. Disponível em: https://repositorio.uft.edu.br/handle/11612/3682. Acesso em: 25 out. 2023.
LOPES, Rochelle Ruaro Ribeiro (2019). Exclusão e estigma [recurso eletrônico]: uma análise do etiquetamento social expresso na vida dos sujeitos que passam pelo sistema carcerário. Caxias do Sul, RS. Disponível em: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-exclusaoestigma.pdf. Acesso em: 25 out. 2023.
CÂNDIDO, Jéssica de Jesus (2023). Reconhecimento pessoal como meio de prova: o racismo estrutural (re)velado nos instrumentos de justiça brasileiro. Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação (Direito) - Universidade Estadual de Goiás, Morrinhos. Disponível em: https://repositorio.ueg.br/jspui/handle/riueg/1087. Acesso em: 24 out. 2023.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Avant - ISSN 2526-9879
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Isso significa que é permitido:
1. Compartilhar: copiar e redistribuir o trabalho em qualquer suporte e formato.
2. Adaptar: remixar, transformar e criar a partir do trabalho.
Desde que:
1. Atribuição: a Revista seja creditada, indicando a licença utilizada e quaisquer modificações realizadas, sem sugerir que a Revista endossou o uso ou o(a/e/s) usuário(a/e/s) do trabalho.
2. NãoComercial: o conteúdo não seja utilizado para fins comerciais.
3. Sem Limites Adicionais: não sejam impostas restrições legais ou tecnológicas que impeçam outrem de realizar ações permitidas pela licença.
A Revista pode revogar tais direitos caso sejam desrespeitados os termos de licença.
