AVALIAÇÃO MECÂNICA E ESTRUTURAL DA ADIÇÃO DE ESCÓRIA DO REFINO SECUNDÁRIO VIA ACIARIA ELÉTRICA EM MATERIAL CERÂMICO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ESTOCAGEM DO RESÍDUO

Autores

  • Alini Luisa Diehl Camacho Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Carlos Alberto Mendes Moraes Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Marília Duarte Cardoso Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2020.v7.n1.111-124

Palavras-chave:

Slag, Recycling, Electric Steel works, Ceramic Material

Resumo

A caracterização e segregação são etapas que indicam potencialidades da reciclagem de resíduos sólidos. Para a reciclagem de escória de refino secundário não há aplicações consolidadas, o que possibilita valorizá-la como coproduto minimizando resíduos em aterros e o impacto ambiental gerado. Foram produzidos, em laboratório, corpos de prova cerâmicos contendo escória do refino secundário de aciaria elétrica para avaliar a sua influência do tempo de estocagem nas propriedades mecânicas e estruturais. As escórias e a argila foram previamente caracterizadas e, nos traços estabelecidos, analisaram-se as propriedades de resistência mecânica na flexão, absorção de água e porosidade aparente. A retração linear em ambas as escórias foi maior após a secagem do que após a sinterização e, os resultados apresentaram queda na resistência mecânica nas adições de 10 e 15 % de escória com 1 dia de estocagem, enquanto que em 45 dias de estocagem, as propriedades foram melhores, o que indica potencialidade de adição em material cerâmico nas condições avaliadas. Neste sentido, o tempo de estocagem deve ser ampliado para garantir a estabilização do resíduo, o que significa minimizar a presença de cal livre no coproduto que gera expansibilidade quando misturado com água durante os processos de secagem e sinterização do material cerâmico.

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Publicado

2020-12-21

Como Citar

Camacho, A. L. D., Moraes, C. A. M., & Cardoso, M. D. (2020). AVALIAÇÃO MECÂNICA E ESTRUTURAL DA ADIÇÃO DE ESCÓRIA DO REFINO SECUNDÁRIO VIA ACIARIA ELÉTRICA EM MATERIAL CERÂMICO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ESTOCAGEM DO RESÍDUO. IX Sustentável, 7(1), 111–124. https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2020.v7.n1.111-124

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