¿Estado de protección social o Estado global de violencia? Descolonizar y despatriarcalizar las políticas de protección social

Autores/as

Palabras clave:

protección social, violencia, racismo, patriarcado

Resumen

Este artículo propone una discusión sobre el Estado de Protección Social instituido en Brasil y el ascenso de los derechos sociales al estatus de derechos humanos fundamentales. Las bases de este sistema de protección, consagrado en la Constitución Federal, establecen que estos derechos deben distribuirse con base en un sistema de reconocimiento de derechos fundado en la ausencia total de perjuicio de cualquier tipo. Sin embargo, este sistema redistributivo es extremadamente limitado, en vista de las reorganizaciones cíclicas del sistema de producción capitalista, que mercantiliza la vida social. Además, con el sistema de protección cimentado en un sistema mundial moderno/colonial/capitalista/patriarcalista, las políticas sociales terminan retimizando a las personas más vulnerables y precarias, quienes terminan siendo tratadas como culpables de su propia condición social. Por lo tanto, es urgente romper con la lógica capitalista, colonialista y patriarcal para tener políticas sociales que no reproduzcan un estado global de violencia contra, especialmente contra las mujeres, las personas negras, las personas LGBTQIA+ y quienes viven en las regiones más periféricas. no desaparecerían, ya que fueron producidos por las propias estructuras estatales.

Biografía del autor/a

Luciana Alves Dombkowitsch, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Professora, pesquisadora, advogada, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da UCPEL. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Direito e Justiça Social da FURG. Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Castelo Branco e graduada em Direito pelo FURG.

Cesar Augusto Soares da Costa, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Docente y coordinador del PPG en Política Social y Derechos Humanos de la UCPEL. Postdoctorado por PPG en Derecho y Justicia Social en la FURG. Doctora en Sociología por la Universidad Martin Luther (EE.UU.). Doctora en Ciencias Humanas por la FURG. Magíster en Ciencias Humanas por la PUC/RS. Licenciado en Ciencias Sociales por la UFPEL y en Teología por la Universidad Católica de Pelotas.

Citas

BEHRING, Elaine Rossetti. Fundo público, valor e política social. São Paulo: Cortez, 2021.

BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no Capitalismo Tardio. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

BOSCHETTI, Ivanete. A insidiosa corrosão dos sistemas de proteção social europeus. São Paulo: Serv. Soc. Soc., n. 112, p. 754-803, out./dez. 2012.

BUENO, Nayara Cristina; PREUSS, Lislei Teresinha. O giro decolonial e suas contribuições para a análise da proteção social na América Latina. Serv. Soc. Rev., Londrina, v. 24, n.1, p. 232-251, jan./jun. 2021.

DORLIN, Elsa. Autodefesa. Uma filosofia da violência. São Paulo: Editora Ubu, 2020.

ESCRIVÃO FILHO, Antonio; SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. Para um debate teórico-conceitual e político sobre os Direitos Humanos. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2016.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 59-93.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. 2020. OMS declara emergência de saúde pública de importância internacional por surto do novo coronavírus. Disponível em https://www.paho.org/pt/news/30-1-2020-who-declares-public-health-emergency-novel-coronavirus , acessada em 11/01/2023.

PEIXOTO, Michaele Lemos; BARROSO, Hayeska Costa. Judicialização e seguridade social: restrição ou efetivação de direitos sociais?. R. Katál, Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 90-99, jan./abr., 2019.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p.117-142.

REDON, Silvio Aparecido; CAMPOS, Eliane Christine Santos de. Tendências atuais da proteção social: considerações sobre o workfare e as políticas de ativação. SER Social, Brasília, v. 23, n. 48, janeiro a junho de 2021.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Edições Almedina, 2020.

VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Editora Ubu, 2020.

VERGÈS, Françoise. Uma teoria feminista da violência. São Paulo: Editora Ubu, 2021.

Publicado

2023-08-31

Cómo citar

Dombkowitsch, L. A., & Soares da Costa, C. A. (2023). ¿Estado de protección social o Estado global de violencia? Descolonizar y despatriarcalizar las políticas de protección social. aptura Críptica: recho, política, ctualidad, (Pré-publicação), 01–18. ecuperado a partir de https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/5932

Número

Sección

Críptica