Mujeres contra el capitalismo neoliberal: repensar el género bajo un sesgo decolonial

Autores/as

Palabras clave:

Mujer, Capitalismo neoliberal, Género, Raza, Descolonial

Resumen

Este trabajo analizará el papel de la mujer como principal agente de mantenimiento del capitalismo neoliberal en lo que respecta al mercado de consumo de bienes y servicios, utilizando lentes decoloniales e interseccionales a través de la investigación bibliográfica. Así, el problema que guiará nuestro trabajo es: "¿En qué medida las mujeres contribuyen al mantenimiento del capitalismo neoliberal en Brasil, teniendo en cuenta la teoría decolonial?". Como tal, nos propondremos comprender la contribución teórico-política de las mujeres brasileñas y su crítica al mantenimiento del capitalismo neoliberal a la luz de la decolonialidad con vistas a contextualizar las relaciones de género; la decolonialidad como forma de repensar las relaciones en el capitalismo neoliberal; y, por último, identificar el papel de las mujeres brasileñas en el capitalismo en lo que respecta a las relaciones de consumo. Indicamos que, a pesar de los avances de las mujeres en su inclusión en el mercado, el capitalismo continúa perpetuando de forma desigual las lógicas de género y raza, bajo el discurso meritocrático y universalista, constituyendo una necesidad de descolonización de los roles sociales.

Biografía del autor/a

Maria Victória Pasquoto de Freitas, Universidade Católica de Pelotas, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

Advogada. Professora do Curso de Direito do Centro Universitário da Região da Campanha/URCAMP. Doutoranda no PPG em Política Social e Direitos Humanos/UCPEL. Membro do Núcleo de Estudos Latino-Americano (NEL/UCPEL), coordenado pelo Professor Doutor César Augusto Costa. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1800-9885.

César Augusto Soares da Costa, Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Sociólogo. Doutor em Sociologia pela Universidade Martin Lutero (EUA). Doutorado em Ciências Humanas (Área de concentração - Educação) na Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Professor e Coordenador do PPG em Política Social e Direitos Humanos/UCPEL. Líder do Núcleo de Estudos Latino-Americano (NEL/UCPEL). Pesquisador do Laboratório de Investigações em Educação, Ambiente e Sociedade (LIEAS/UFRJ)

Citas

BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Sociedade e Estado. v. 31, n.1. jan-abr 2016. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/se/a/wKkj6xkzPZHGcFCf8K4BqCr/?lang=pt>. Acesso em 13 out. 2022.

BORIS, Georges Daniel Janja Bloc; CESÍDIO, Mirella de Holanda. Mulher, corpo e subjetividade: uma análise desde o patriarcado à contemporaneidade. Rev. Mal-Estar e Subjetividade, Fortaleza, v. 7, n. 2, p. 451-478, set. 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482007000200012&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 15 out. 2022.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução de Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

CARRION, Maria da Conceição de Araújo; PILLA, Sônia; ALBORNOZ, Suzana, et al. As mulheres e a educação. In: Na condição de mulher. Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul: Santa Cruz do Sul, 1985.

CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas a partir do feminismo decolonial. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de, et.al (Orgs.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

DEL PRIORE, Mary. A mulher na história do Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1989.

DIAS, Alaides Cardoso; ALVES, Sirlene Maria da Silva; AMARAL, Leila Dias P. do. A contribuição do pensamento decolonial na afirmação da cidadania. Revista Humanidades e Inovação, v. 6, n. 7, 2019. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1311. Acesso em: 24 jan. 2022.

FERNANDES, Sabrina. Se quiser mudar o mundo: um guia político para quem se importa. São Paulo: Planeta, 2020.

GONZALEZ, Lélia. Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. In: 8 Encontro Nacional da Latin American Studies Association. Pittsburgh,1979.

LUGONES, María. Colonialidade e Gênero. In: HOLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Pensameno feminista hoje: perspectvas decooniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/QtnBjL64Xvssn9F6FHJqnzb/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 set. 2022.

MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro Primeiro. O processo de produção do capital. [Título original: Das Kapital – Kritik der Politischen Ökonomie Buch I: Des Produktions-process des Kapitals, 1859]. 27. ed. Tradução de Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. v. 1.

NUNES, Antonio José Avelãs. Neoliberalismo e Direitos Humanos. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 2003.

PALHARES, José Vitor; NICOLI, Pedro Augusto Gravatá. A colonialidade da organização e regulação do trabalho. Revista Direito e Práxis. v. 12, n. 3, p. 1924-1957, 2021. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/2179-8966/2020/48260>. Acesso em: 15 out. 2022.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009.

RIBEIRO, Djamila. O que é: lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento e Justificando, 2017.

ROSENMANN, Marcos Roitman. El pensamiento sistémico: los orígenes del social-conformismo. 2 ed. Siglo XXI, España Editores, 2004.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1976.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina, 2009.

SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES, n. 18, 2012. Disponível em: http://journals.openedition.org/eces/1533; DOI: https://doi.org/10.4000/eces.1533. Acesso em: 25 out. 2022.

SILVA, Ronaldo. Decolonialidade do saber: as ecologias dos saberes na produção do conhecimento. Revista Katálysis, v. 25, n. 2, p. 356-364, maio/ago. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rk/a/csc6FRBDPnz4Y6FMkkwtCGt/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 08 out. 2022.

SMITH, Adam. Riqueza das Nações. Tradução por Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa, 1983.

THERBORN, Goran. Sexo e poder: a família no mundo. Tradução por Elisabete Dória Bilac. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2017.

TOURAINE, Alain. O mundo das mulheres. Tradução de Francisco Morás. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

Pasquoto de Freitas, M. V., & Costa, C. A. S. da. (2023). Mujeres contra el capitalismo neoliberal: repensar el género bajo un sesgo decolonial. aptura Críptica: recho, política, ctualidad, 12(1), 371–390. ecuperado a partir de https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/5915