Pueblos y comunidades tradicionales de matriz africana: otras epistemologías y filosofías que garantizan la continuidad ontológica afrobrasileña

Autores/as

Palabras clave:

Pueblos y comunidades tradicionales/matriz africana, Epistemologías, Filosofías, Continuidad ontológica

Resumen

Este artículo analiza el concepto de Pueblos y Comunidades Tradicionales de Matriz Africana, diseccionando la epistemología y la filosofía que garantizan la continuidad ontológica de los afrodescendientes en Brasil. De esta manera, busca introducir mecanismos legales para la protección de los pueblos y comunidades tradicionales, cuestionando la efectividad real de estos mecanismos como garantes de la justicia social, teniendo en cuenta la 'Política de Enemistad' arraigada en el Estado brasileño hacia los afrodescendientes de este territorio Para ello, se discutirán, desde un enfoque cualitativo anclado en una revisión bibliográfica, conceptos clave traídos por Mbembe (2017) en su libro “Políticas de la enemistad”, así como problematizar la constitución del Estado democrático de derecho y el individualismo. sujeto producto de la posmodernidad, o como algunos autores definen la “modernidad tardía” a partir del despojo de los llamados pueblos incivilizados. Pensar cómo este saqueo incide directamente en la posibilidad de mantener a la humanidad de cara a la conquista y potencial destrucción del cosmos como base del modelo de sociedad posmoderna blanco-occidental. Por lo tanto, este estudio tiene como objetivo mejorar las epistemologías y filosofías originales, contribuyendo a otras lecturas y percepciones sobre el proceso de civilización occidental.

Biografía del autor/a

Renato Duro Dias, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil

Vice-Reitor da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Professor da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito e Justiça Social (FURG). É Doutor em Educação (UFPel) com período na Universidade de Lisboa, Portugal, realizado como Bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE-CAPES). É Lider do Grupo de Pesquisa Direito e Sexualidades - GDiS FURG (CNPq). 

Murilo Trindade e Silva, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Aluno Especial do Mestrado em Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito e Justiça Social (FURG). Advogado.

Citas

BRASIL. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União, Brasília, 08 fev. 2007a <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/decreto/d6040.htm> (Último acesso realizado em 20 de abril de 2023)

BRASIL. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Plano nacional de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana. Brasília: Seppir, 2013 <http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/arquivos-pdf/planonacional- de-desenvolvimento-sustentavel-dos-povos-e-comunidades-tradicionais-dematriz- africana.pdf/view> (Último acesso realizado em 20 de abril de 2023).

GÓES, Lúcino. A “Tradução” de Lombroso na Obra de Nina Rodrigues: o racismo como base estruturante da criminologia brasileira. Santa Catarina: Editora Revan, 2017.

ILO. Indigenous and tribal peoples convention (Convention 169). Geneva: ILO. Publicada em 27 de junho de 1989.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Tropiques. Nova York: Penquin, 1992

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução de Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2014.

MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Tradução de Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017.

NASCIMENTO, Abdias do. O quilombismo: documentos de uma militância panafricanista. Petrópolis: Vozes, 1980.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Visualizing the Body: Western Theories and African Subjects in: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (eds). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 391-415. Tradução para uso didático de Wanderson Flor do Nascimento.

SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo; Editora Cortez. 2010.

SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.

UN. Durban declaration and programme of action. Durban: UN. Publicada em 8 de setembro de 2001.

UNESCO. Universal declaration on cultural diversity. Paris: UNESCO. Publicada em 2 de novembro de 2001.

YOUNG, Jock. A sociedade excludente. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Revan, 2002.

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

Duro Dias, R., & Trindade e Silva, M. (2023). Pueblos y comunidades tradicionales de matriz africana: otras epistemologías y filosofías que garantizan la continuidad ontológica afrobrasileña. aptura Críptica: recho, política, ctualidad, 12(1), 88–101. ecuperado a partir de https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/6076