El eco del locus interpretativo de los marginados: notas sobre el racismo estructural como elemento bautismal de la sociedad capitalista

Autores/as

Palabras clave:

Racismo estructural, Epistemologías del Sur, Anti racismo

Resumen

Este trabajo busca reflexionar sobre la perspectiva estructural del racismo dentro de las ciencias sociales, a partir de los diagnósticos de las epistemologías contra canónicas del Sur global. Se busca un esbozo del tema a partir de discusiones críticas sobre la formación de la modernidad/colonialidad, especialmente en lo que se refiere a la sociogénesis del sujeto racializado como negro. Junto con esto, comenzamos a analizar algunos de los soportes epistemológicos de la perspectiva estructural del racismo gestada, a su vez, dentro de los movimientos negros brasileños y en las ciencias sociales de hoy. En conclusión, apuntamos a la profundización del debate en torno al racismo a la brasileña, promovido por la perspectiva estructural, así como a la existencia de concatenaciones entre éste y el pensamiento decolonial, ejemplificado en el pensamiento social negro brasileño.

Biografía del autor/a

Guilherme Pessoa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Pesquisador associado ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Pensamento e Intelectuais (GEPPI).

Citas

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Pólen/Jandaíra, 2019.

BARROS, Douglas Rodrigues. Lugar de negro, lugar de branco? Esboço para uma crítica à metafísica racial. São Paulo: Editora Hedra, 2019.

BRASIL. Decreto-Lei n. 12.711, de 28 de agosto de 2012. Diário Oficial da União: Seção 01, Brasília, DF, 30 de agosto de 2012. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=12711&ano=2012&ato=5dcUTRq1kMVpWT502. Acesso em: 10 mai. 2023.

BRASIL. Decreto-Lei n. 10.639, de 08 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União, 10 de janeiro de 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 10 mai. 2023.

CABRAL, Amílcar. A arma da teoria. Rio de Janeiro: Codecri, 1980.

CASARA, Marques. Racismo e morte no Carrefour são a ponta de um iceberg envolvendo multinacionais. Brasil de Fato. São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/11/21/racismo-e-morte-no-carrefour-sao-a-ponta-de-um-iceberg-envolvendo-multinacionais. Acesso em: 10 mai. 2023.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1978.

DOMINGUES, Petrônio. Fretenegrinas: notas de um capítulo da participação feminina na história da luta anti-racista no Brasil. Cadernos pagu, n. 28, jan./jun. 2007.

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (org). Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Lisboa: Ulisseia, 1965.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. 1 ed. Salvador: UFBA, 2008.

FAUSTINO, Deivison Mendes. Por que Fanon? Por que agora? Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil. Tese (Doutorado) –Universidade Federal de São Carlos, São Carlos: 2015.

GONZALEZ, Lélia. O Movimento Negro Unificado: Um novo estágio na mobilização política negra. In: GONZALEZ, Lélia; RIOS, Flavia; LIMA, Marcia (Org.). Por Um Feminismo Afro-latino-americano. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

HALL, Stuart. Race, Articulation and Societies Structured In: Sociological theories: race and colonialism. Paris: Unesco, 1980.

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na Sala de Aula: Visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades sociais por cor ou raça. 2.ed. Rio de Janeiro: Estudos e Pesquisas, n.48. ISBN 978-85-240-4547-9

KALY, Alain Pascal. Desprestígio racial, desperdício social e branqueamento do êxito. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n.126, nov. 2011

LUGONES, Maria. Heterosexualism and the Colonial/Modern Gender System. Hypatia, v. 22, n. 1, p. 186-209, 2007.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n.1 edições, 2018a.

MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Lisboa: Antígona, 2017.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n1 edições, 2018b.

MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo (org). Colonialidade do saber: Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. RBCS, São Paulo, v. 11, n. 92, 2017.

MOURA, Clóvis. Brasil: raízes do protesto negro. São Paulo: Global Editora, 1983.

MOURA, Clóvis. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Editora Anita, 1994.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectivas, 2019.

MOURA, Clóvis. História do negro brasileiro. São Paulo: Editora Ática, 1992.

MOURA, Clóvis. Racismo e luta de classes no Brasil. Brasil: Editora Terra Sem Amos, 2020.

MOURA, Clóvis. O negro: de bom escravo a mau cidadão? São Paulo: Editora Dandara, 2021.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019a.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem: Identidade nacional versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019b.

NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras: relações raciais, quilombos e movimentos. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

OLIVEIRA, Dennis de. Racismo estrutural: uma perspectiva histórico-crítica. São Paulo: Editora Dandara, 2021.

PEREIRA, Amauri Mendes. Trajetória e Perspectivas do Movimento Negro Brasileiro. Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2008.

PEREIRA, Amilcar Araujo. "O Mundo Negro": a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil (1970-1995). Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2010.

PEREIRA, José Maria Nunes. Colonialismo, racismo, descolonização. Caderno Cândido Mendes: Estudos Afro-Asiáticos 2. Rio de Janeiro, maio - agosto de 1978.

PINTO, Regina Pahim. O movimento negro em São Paulo: luta e identidade. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org). Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, 1992.

SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro ou as vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascenção Social. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

WILLIAMS, Eric. Capitalismo e escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

Pessoa, G. (2023). El eco del locus interpretativo de los marginados: notas sobre el racismo estructural como elemento bautismal de la sociedad capitalista. aptura Críptica: recho, política, ctualidad, 12(1), 54–87. ecuperado a partir de https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/5927