El que ve de cerca, no ve barro

Autores/as

Palabras clave:

Contravisualidad, Racismo Ambiental, Educación Ambiental, Cine Ambiental Desde El Sur, Memoria Portátil

Resumen

Los complejos de visualidad están presentes en territorios transformados en zonas de sacrificio debido a delitos medioambientales previsibles. Las grandes corporaciones, con sus imágenes en drones y su poder económico para ocupar los medios de comunicación, imponen narrativas de compromiso con la sostenibilidad y la eventual reparación a las víctimas, muy alejadas de la realidad presente en estos espacios. El presente artículo pretende ilustrar, a partir de los crímenes ambientales causados por las empresas mineras en Mariana y Brumadinho, cómo la evidencia del racismo ambiental queda sumergida por el lodo de los relaves tóxicos, y cómo el conflicto socioambiental se traslada a los medios de comunicación.

Biografía del autor/a

Clementino Luiz de Jesus Junior, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Doutor em Educação (UNIRIO); Mestre em Educação (UERJ); Graduado em Desenho Industrial (UFRJ); Pesquisador do GEASur/UNIRIO; Cineasta; Educador audiovisual, Educador Ambiental.

Citas

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Publicado

2023-06-30

Cómo citar

Jesus Junior, C. L. de. (2023). El que ve de cerca, no ve barro. aptura Críptica: recho, política, ctualidad, 12(1), 286–298. ecuperado a partir de https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/5868