Gender-based violence and black women's health: marxist-feminist approaches from Brazil
Keywords:
Social Reproduction, Structural Racism, Domestic Violence Against Women, Public HealthAbstract
In this article, we seek, from Unitary Social Reproduction Theory, to reflect domestic and family violence against black women particularities, understanding it as an urgent and serious public health issue. We use feminist-marxist authors who use the marxist method in order to demonstrate how the social phenomena of gender-based violence and structural racism are determinant in the order of capital. First, we seek to lay the foundations for the dialectical notion of social totality. Subsequently, we analyze the phenomena of gender-based violence and racism. Then, we understand how violence directly influences women's health. Finally, we realize how such phenomena affect black women's lives in Brazil. We found that the crisis of social reproduction reflects in the increase and complexity of violence, making necessary to build public policies with an anti-racist and anti- sexist bias, capable of imprinting a complex conception of health and dignity.
References
ALMEIDA, Silvio Luiz de; O que é racismo estrutural?. 1ºed- Belo Horizonte: Letramento, 2018.
ARRUZZA, Cinzia. Feminismo e Marxismo: entre casamentos e divórcios. Lisboa: Edições Combate, 2010
ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019.
BAKAN, Abigail B. Marxismo e Antirracismo:repensando a política da diferença. In: Revista Outubro, n. 27, novembro de 2016, pp.46-76
BENSAID, Daniel. Os irredutíveis: Teoremas da resistência para o tempo presente. São Paulo: Boitempo, 2008
BHATTACHARYA, Tithi. Explicando a violência de gênero no neoliberalismo. Marx e o Marxismo v.7, n.12, jan/jun 2019
_____. O que é a Teoria da Reprodução Social? Publicado em: 10 de Setembro de 2013. Disponível em: http://socialistworker.org/2013/09/10/what-is-social-reproduction-theory . Acesso em: 26 de abril de 2020.
BOCCHI, Ketney; GIANFALDONI, Mônica Helena T. A.; LUCCI, Marcos A.; MAURUTTO, Alessandra; MOROZ, Melania; RUBANO, Denize Rosana; UTIDA, Hélia Hisako. Subjetividade: a interpretação do behaviorismo radical. Psicologia da Educação, São Paulo, v. 20, n.1, p. 119-135, 1º sem. 2005.
BRASIL, Lei nº11.340, de 7 de agosto de 2006. cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, Brasília, DF, agt, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm acesso em: 28 de maio de 2020.
CARDOSO, Cláudia Pons. Amefricanizando o feminismo: o pensamento de Lélia Gonzalez. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 965-986, set. 2014.
COLLINS, Patricia Hill; Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
CRENSHAW, Kimberlé, “Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color”. In: Stanford Law Review. vol. 43, n.6. Stanford, 1991.
DAMASCENO, Marizete Gouveia; ZANELLO, Valeska M. Loyola. Saúde Mental e Racismo Contra Negros: Produção Bibliográfica Brasileira dos Últimos Quinze Anos. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 38, n. 3, p. 450-464, Sept. 2018 .
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário brasileiro de segurança pública- 2019. (ano13).
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 50. ed. São Paulo: Global, 2005.
GONZALEZ, Lélia. Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. In: União dos Coletivos Panafricanistas. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018. p. 54-76.
_____. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, Santiago, v. 9, p. 133-141, out. 1988.
_____. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, Luiz António Machado da. Movimentos sociais urbanos, minorias e outros estudos. Brasília: ANPOCS, 1983. p. 223-244.
HEISE, L.; GARCIA-MORENO, C. Violence by intimate partners. In: KRUG, E. et al. (Ed.). World report on violence and health. Geneva: World Health Organization, 2002.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WFF Martins Fontes, 2013.
_____. Teoria feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva. 2019.
LEAL, Maria do Carmo; GAMA, Silvana Granado Nogueira da; CUNHA, Cynthia Braga da. Desigualdades raciais, sociodemográficas e na assistência ao pré-natal e ao parto, 1999-2001. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 39, n. 1, p. 100-107, Jan. 2005 .
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
MINAYO, Maria Cecília de S.. Violência social sob a perspectiva da saúde pública. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 10, supl. 1, p. S7-S18, 1994 .
NASCIMENTO, Beatriz. A mulher negra e o amor. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Instituto Kuanza, 2007. p. 126-129.
_____. Mulher negra no mercado de trabalho. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Instituto Kuanza, 2007. p. 102-106.
_____. Negro e racismo. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Instituto Kuanza, 2007. p. 98-102.
Redação (Ed). Em 2018, mulher recebia 79,5% do rendimento do homem, 2019. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23923-em-2018-mulher-recebia-79-5-do-rendimento-do-homem . Acesso em: 25 de maio de 2020.
TAYLOR, Keeanga-Yamahtta. Raça, classe e marxismo. In: Revista Outubro, n.31, 2o semestre de 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Carla Benitez Martins, Karolina Dadú Nunes, Renata de Mello Mamede, Catharina Gomes Araújo Faria
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Submissions published in the Captura Críptica Journal are under the Creative Commons Attribution-noncommercial-NoDerivatives 4.0 International License.