Namíbia, não! Biopolítica, necropolítica e racismo de Estado em Medida Provisória

Autores

Palavras-chave:

Biopolítica, Necropolítica, Racismo de Estado, Medida Provisória

Resumo

Essa pesquisa buscou fazer uma análise do filme Medida Provisória com a realidade do país, tendo como foco as lentes teóricas da biopolítica e racismo de Estado de Michel Foucault e necropolítica de Achille Mbembe. Para a problematização, foi necessário assistir ao filme algumas vezes, inclusive, pausadamente, de modo que fosse possível fazer observações e anotações, que poderiam passar despercebidas. A distopia apresenta estreita relação com os três conceitos apresentados em diversas passagens e com a realidade brasileira, tanto ao longo da história do país quanto com a realidade atual que ocorre em cada esquina do Brasil. O branqueamento da população, a eugenia, o darwinismo social, são alguns dos fenômenos históricos brasileiros que dialogam com a ficção. A partir das análises realizadas com suporte teórico, pode-se constatar que a biopolítica, a necropolítica e o racismo de Estado, mostram-se evidentes em diversos momentos no filme, do mesmo modo que é possível fazer correlações da distopia com as realidades presentes em cada canto do Brasil.

Biografia do Autor

Manuel Alves de Sousa Junior, Universidade de Santa Cruz do Sul/Instituto Federal da Bahia, Lauro de Freitas, Bahia, Brasil

Doutorando em educação pela UNISC, historiador, biólogo, especialista em Confluências africanas e afro-brasileiras e as relações étnico-raciais na educação, MBA em história da arte. Professor do IFBA, campus Lauro de Freitas, membro do grupo de pesquisa Identidade e diferença na educação. Bolsista CAPES/PROSUC modalidade 2.

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Publicado

2023-12-28

Como Citar

Alves de Sousa Junior, M. (2023). Namíbia, não! Biopolítica, necropolítica e racismo de Estado em Medida Provisória. aptura Críptica: reito, política, tualidade, 12(2), 381–400. ecuperado de https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/capturacriptica/article/view/6181