«PORQUE NOSOTROS TAMBIÉN TENEMOS NUESTROS DERECHOS": TRANSFORMACIÓN FÍSICO-ESPACIAL, CON NIÑOS DEL MORRO DO PAPAGAIO
"BECAUSE WE ALSO HAVE OUR RIGHTS”: PHYSICAL-SPATIAL TRANSFORMATION WITH CHILDREN FROM MORRO DO PAPAGAIO
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2024.v10.n4.185-200Palabras clave:
Participación, Infancia, Transformación física y espacial, FavelaResumen
Aunque la participación de los niños en la toma de decisiones es un derecho establecido, a menudo se les excluye de los procesos decisorios que afectarán a su calidad de vida, incluidos los que tienen por objeto cuestiones urbanas. En el contexto brasileño, faltan estudios destinados a comprender la participación de los niños en la transformación de los espacios públicos. Este estudio pretende explorar las repercusiones de una transformación físico-espacial con niños de entre 9 y 10 años que viven en la favela Morro do Papagaio (Belo Horizonte, Brasil). Para ello, se realizaron entrevistas, fotoelicitación y observación participante. El análisis temático inductivo de los datos reveló el valor de la transformación físico-espacial como práctica que permite a los niños ejercer sus derechos a la participación, la sociabilidad, el juego, la libertad, la educación, el uso de los espacios públicos, la belleza y el bienestar. Identificar cómo los niños experimentan los espacios públicos de la favela se volvió crucial para comprender cómo la transformación con los niños puede promover su ciudadanía.
Citas
ALDERSON, Priscilla. Children as Researchers: the Effects of Participation Rights on Research Methodology. In: CHRISTENSEN, Pia; & JAMES, Allison. (ed.). Research with children: Perspectives and practices. 1st ed. London: Falmer Press, 2000. cap. 7, p. 241-257.
BARKER, J; WELLER, S. “Is it fun?” developing children centred research methods. International Journal of Sociology and Social Policy, [S. l.], v. 23, n. 1/2, p. 33–58, 2003.
BAUMAN, Z. Medo Líquido. Tradução: Carlos A. Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2008.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 16 jul. 1990. 284 p. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/crianca-e-adolescente/publicacoes/eca-2023.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.
BRASIL. National Plan for Early Childhood: 2010-2022 | 2020-2030. Brasília: RNPI/ANDI, 2020.
BRAUN, Virginia; CLARKE, Victoria. Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, [S.l.], v. 3, n. 2, p. 77–101, 2006. DOI: 10.1191/1478088706qp063oa.
CARVALHO, Ana M. A.; BERALDO, Katharina E. A.; PEDROSA, Maria Isabel; COELHO, Maria Teresa. O uso de entrevistas em estudos com crianças. Psicologia em Estudo, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 291–300, 2004.
CHAWLA, Louise. “Insight, creativity and thoughts on the environment”: integrating children and youth into human settlement development. Environment and Urbanization, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 11–22, oct. 2002.
CLARK-IBÁÑEZ, Marisol. Framing the social world with photo-elicitation interviews. American Behavioral Scientist, [S.l.], v. 47, n. 12, p. 1507–1527, aug. 2004. DOI: 10.1177/0002764204266236.
COELHO, Glauci; DUARTE, Cristiane R.; VASCONCELOS, Vera M. R. de. A criança e o espaço vivido favela: a complexidade do espaço nas interações da infância. Oculum Ensaios, [Campinas], n. 6, p. 74–87, 2013.
D’ANDREA, Tiaraju. Contribuições para a definição dos conceitos periferia e sujeitas e sujeitos periféricos. Novos Estudos - CEBRAP, [S. l.], v. 39, n. 1, p. 19–36, 2020.
DATASUS – Departamento De Informática do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde (Brasil); Informações de Saúde (TABNET). Disponível em: Acesso em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/ext10uf.def. Acesso em: 6 de mar. 2024.
DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 15–41.
DIAS, M. S.; FERREIRA, B. R. Espaços públicos e infâncias urbanas: a construção de uma cidadania contemporânea. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Recife, v. 17, n. 3, p. 118–133, 2015.
ERGLER, Christina; SMITH, Kylie; KOTSANAS, Cassandra; HUTCHINSON, Constance. What Makes a Good City in Pre-schoolers’ Eyes? Findings from Participatory Planning Projects in Australia and New Zealand. Journal of Urban Design, [S. l.], v. 20, n. 4, p. 461–478, 2015.
FATTORE, T.; MASON, J.; WATSON, E. When Children are Asked About Their Well-being: Towards a Framework for Guiding Policy. Child Indicators Research, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 57–77, 2009.
GILL, Tim. No fear: Growing up in risk averse society. Londyn: Calouste Gulbenkian Foundation, 2007.
GINSBURG, K. R. The Importance of Play in Promoting Healthy Child Development and Maintaining Strong Parent-Child Bonds. Pediatrics, [S. l.], v. 119, n. 1, p. 182–191, 2007.
GOUVEA, M. C. S. A criança de favela em seu mundo de cultura. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 86, p. 48–54, ago. 1993.
HARVEY, D. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. Tradução: Jeferson Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 2015.
LANSKY, S. Na cidade, com crianças: uma etno-grafia espacializada. 2012. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.
LIEBEL, M.; SAADI, I. La participación infantil ante el desafío de la diversidad cultural. Desacatos. Revista de Ciencias Sociales, [S. l.], n. 39, p. 123–140, 2012.
LLOYD, K.; EMERSON, L. (Re)examining the Relationship Between Children’s Subjective Wellbeing and Their Perceptions of Participation Rights. Child Indicators Research, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 591–608, 2017.
MANZINI, E. Design para a inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Tradução: Carla Cipolla, Elisa Spampinato e Aline Lys Silva. 1. ed. Rio de Janeiro: E-papers, 2008.
MINAYO, M. C. de S. Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. In: DESLANDES, S. F.; GOMES, R.; MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 26. ed. Petropólis: Vozes, 2007. p. 61–77.
NORÐDAHL, Kristín; EINARSDÓTTIR, Jóhanna. Children’s views and preferences regarding their outdoor environment. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 152–167, 2015.
ONU - HABITAT. Programa Das Nações Unidas Para Os Assentamentos Humanos. World cities report 2022: envisaging the future of cities. 2022. Disponível em: https://unhabitat.org/sites/default/files/2022/06/wcr_2022.pdf. Acesso em: 15 jun. 2024.
ONU – Organização das Nações Unidas. Convenção sobre os Direitos da Criança. 1989. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca. Acesso em: 15 fev. 2024.
ONU – Organização das Nações Unidas. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 13 ago. 2024.
OWENS, P. E. A Fundamental Need: Linking Youth Development to the Public Realm. In: LOEBACH, J.; LITTLE, S.; COX, A.; OWENS, P. E. (ed.). The Routledge Handbook of Designing Public Spaces for Young People: Processes, Practices and Policies for Youth Inclusion. 1. ed. New York: Routledge, 2020. p. 7–22.
PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à psicologia escolar. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. 468p.
PNUD – Programa Das Nações Unidas Para O Desenvolvimento; IPEA – Instituto De Pesquisa Econômica e Aplicada; FJP – Fundação João Pinheiro. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2022. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/consulta. Acesso em: 28 ago. 2024.
PUNCH, S. Research with Children: The same or different from research with adults? Childhood, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 321–341, 2002.
RASMUSSEN, Kim. Places for Children – Children’s Places. Childhood, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 155–173, 2004. DOI: 10.1177/0907568204043053.
RIZZINI, I.; PEREIRA, L.; THAPLIYAL, N. Percepções e experiências de participação cidadã de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. Revista Katálysis, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 164–177, 2007.
RIZZINI, Irene; LIMONGI, Natalia da Silva. Percepções sobre violência no cotidiano dos jovens. Revista Katálysis, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 33–42, 2016.
RUAS, D. R. Uma revisão de escopo sobre como as crianças têm percebido e transformado, colaborativamente, espaços públicos. 2023. 181f. Dissertação (mestrado) – Escola de Arquitetura, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2023. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/60503. Acesso em: 29 jan. 2024.
SARMENTO, Manuel J. Infância e cidade: restrições e possibilidades. Educação, vol. 41, n. 2, p. 232-240, 2018.
TOMÁS, C. Participação não tem Idade”: Participação das Crianças e Cidadania da Infância1. Contexto & Educação, [S. l.], n. 78, p. 45–68, 2007.
TUAN, Yi-fu. Space and place: The perspective of experience. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1977.
UNICEF. Child Friendly Cities and Communities: Handbook. 2018. Disponível em: https://www.unicef.org/eap/media/1591/file/Child%20Friendly%20Cities%20and%20Communities%20Handbook.pdf. Acesso em: 20 ago. 2024.
URBEL – Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte. Vilas, Favelas e Loteamentos Públicos de Interesse Social (2020). Prefeitura de Belo Horizonte, 2021. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/urbel/2021/dados_vila_favela_2020_2021.05.pdf. Acesso em: 8 mar. 2024.
ZEIHER, H. Shaping daily life in urban environments. In: CHRISTENSEN, P.; O’BRIEN, M. (ed.). Children in the city: home, neighborhood and community. 1. ed. London: Routledge Falmer, 2003. p. 66–81.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Mariana Protázio Santos, Paula Barros, Marcela Rodrigues de Almeida Sanches, Anna Pires Diniz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).