TRATAMENTOS PRESERVANTES NATURAIS DE MADEIRAS DE FLORESTA PLANTADA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2017.v3.n1.84-92Keywords:
preservantes naturais, madeira de floresta plantada, agentes xilófagosAbstract
Nos últimos anos devido à escassez de espécies nativas resistentes à deterioração biológica cresce o uso de espécies de rápido crescimento provenientes de florestas plantadas, como algumas espécies Pinus e Eucaliptos. Estas espécies possuem pouca ou nenhuma resistência ao ataque de agentes xilófagos e necessitam de tratamentos preservantes. Os produtos preservantes, como o arseniato de cobre cromatado (CCA) e o borato de cobre cromatado (CCB), utilizados atualmente possuem elevado grau de toxicidade, trazendo potenciais riscos para a saúde humana e para o meio-ambiente. Assim, há uma crescente necessidade de desenvolver produtos preservastes não tóxicos para os seres humanos e para o meio ambiente. Neste sentido, este artigo se propõe a estudar os tratamentos preservastes naturais como alternativa para substituir o uso dos preservantes químico-sintéticos.
References
BARILLARI, C. T. Durabilidade da madeira do gênero pinus tratada com preservantes: avaliação em campo de apodrecimento. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo – USP. Piracicaba, 2002.
BOSSARDI, K. Tall oil e seus subprodutos: alternativas como preservantes para madeira. Tese de doutorado – UNESP Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá, 2014.
BUAINAIN, A. M.; BATALHA, M. O. Cadeia produtiva de madeira. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Brasília, 2007.
CANADIAN WOOD COUNCIL. Energyand the Environment in Residential Construction. Ottawa, Ontario, Canadá, 2004.
CAVALCANTE, M. S. Implantação e desenvolvimento da preservação de madeiras no Brasil. Pesquisa e Desenvolvimento, São Paulo, v. 14, p. 1-57, 1983.
COSTA, L. A. M.; THORNE, B. Iscas e outras metodologias alternativas para o controle de cupins. Em: BERTI FILHO, E. ; FONTES, L. R. Aspectos atuais da Biologia e Controle de Cupins. Piracicaba: FEALQ, p. 89-94. 1995.
FAGUNDES, H. A. V. Produção de madeira serrada e geração de resíduos do processamento de madeira de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. Dissertação de mestrado - UFRGS. Porto Alegre, 2003.
GOMES, C. F. Planta Neem. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2004.
FONTES, L. R.; MILANO, S. Cupim e cidade: implicações ecológicas e controle. São Paulo: Editora do autor, 2002.
FURTADO. E. L. Microorganismos manchadores da madeira. Instituto de pesquisa e estudos florestais. Serie técnica IPEF - Cap. 10. 2000.
GONZALO, A. C.; MILANO, S. Avaliação da durabilidade natural da Madeira e de produtos usados na sua proteção. Manual de Preservação de Madeiras. São Paulo: IPT, 1989.
HUNT, G. M.; GARRAT, G. A. Preservación de la Madera. Madrid: Salvat, 486p. 1961.
LELIS, A. T. Insetos deterioradores de madeira no meio urbano. Instituto de pesquisa e estudos florestais. Serie técnica IPEF - Cap. 9. 2000.
LEPAGE, E. Química da Madeira. Em: Manual de Preservação de Madeiras. Vol. 1, Cap. IV, São Paulo: IPT, 1989b.
LEVY, J.S. Fundamental recorde in wood preservation. Lectures deliveed to the thirty-sixth session of the timber comunittee. 1979.
KATZ, S. A.; SALEM, H. Chemistry and toxicology of building timbers pressure-treated with chromated copper arsenate: a review. Journal of Applied Toxicology 25, pp. 1-7. Wiley InterScience, 2005.
KOLLMAN, F.F.P. e CÔTE,Jr. W.A. Principles of wood science and technology. Solid Wood. Berlim, Springer-Verlag. 1968. 552 p.
MACHADO, G. O. et al. Preservante natural de madeira para uso na construção civil. Minerva – Pesquisa e Tecnologia.
MENDES, A. S; ALVES, M.V.S. A degradação da madeira e sua preservação. Brasília: IBDF/DPq – LPF, 1988. 58p.
MORESCHI. J. C. Biodegradação e preservação da madeira. Departamento de engenharia e tecnologia da UFPR. 4 edição. Abril de 2013.
MULLER, D. G. Arquitectura Ecológica: 29 ejemplos. São Paulo, Paralaxe: 2005.ONUORAH, E. O. The wood preservative potenctials of heartwood extracts of Milicia excelsa and Erythrophleum suaveolens. Bioresource Technology. v.75, p. 171-173. 2000.
PAES, J.B.; Souza A.D.; Lima C.R.; Medeiros Neto P.N. Eficiência dos óleos de nim e mamona contra cupins xilófagos em ensaio de alimentação forçada. Cerne 2010; 16(1): 105-113.
SBEGHEN-LOSS, A. C. Bioatividade da cera industrial de lima-ácida (Citrus latifolia Tanaka) sobre Cryptotermes brevis Walker. Tese de Doutorado. Universidade de Caxias do Sul - UCS. Caxias do Sul, 2008.
SBEGHEN, A. C. Potencialidades de utilização de óleos essenciais de plantas aromáticas para o controle de Cryptotermes brevis. Dissertação de Mestrado. Universidade de Caxias do Sul - UCS. Caxias do Sul, 2001.
SILVA, J. de C. Madeira preservada – os impactos ambientais. Revista da Madeira, Edição n° 100. Viçosa, 2006.
SIMÕES, C.M.O.; et al. Farmocognosia da planta ao medicamento. Porto Alegre/Florianópolis: Editora Universidade (UFRGS), 2001.
STUMPP, E.; et al. Avaliação de sustentabilidade e eficácia de tratamentos preservantes naturais de madeiras de florestas plantadas no RS para o controle do cupim. Ambiente Construído, Porto Alegre, 2005.
SOUZA, R. V. Aspectos ambientais e de custo de produção do sistema plataforma em madeira para habitação de interesse social: estudo de caso em Florianópolis. Dissertação de mestrado – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2013.
STUMPP, E. Tratamento preservantes naturais de madeiras de floresta no Rio Grande do Sul para o controle do cupin-de-madeira seca – cryptotermea brevis. Tese de Doutorado de mestrado - UFRGS. Porto Alegre, 2001
THOMASSON, G. et al. Wood Preservation and wood products treatment – training manual. Oregon State University, 2006.
YUBA, A. N. Cadeia produtiva de madeira serrada de eucalipto para produção sustentável de habitações. Dissertação de mestrado - UFRGS. Porto Alegre, 2001.
ZIGLIO, A. C. Oleoresina de capsaicina como preservante natural de madeira de Pinus sp. Contra a ação de fungos de podridão branca e de podridão mole. Tese de Doutorado. Instituto de Física de São Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Creative Commons Copyright Notice
Attribution 4.0 International