PROPOSIÇÃO E DISCUSSÃO DE PRINCÍPIOS PARA TECNOLOGIA CONSTRUTIVA DE BAIXO CARBONO – TCBC

PROPOSITION AND DISCUSSION ON LOW-CARBON BUILDING TECHNOLOGY - LCBT

Autores

  • Simone Fernandes Tavares de Melo IAU - USP - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo
  • Akemi Ino IAU - USP - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2025.v11.n2.243-262

Palavras-chave:

Tecnologia construtiva, Baixo Carbono, Conceito, Modo de produção, Construção civil

Resumo

A sociedade se encontra diante de um desafio ímpar: reduzir as emissões de CO2 relacionadas às suas atividades produtivas. Trata-se de uma das metas da construção civil, a qual emite 37% do montante de gases de efeito estufa, globalmente. As ações empreendidas neste setor, contudo, não têm demonstrado resultados satisfatórios. O objetivo deste artigo é propor e discutir princípios que contribuam para a formulação e o desenvolvimento de tecnologias construtivas de menor impacto. Parte da hipótese de que a maneira como se organiza a produção da arquitetura é o que a torna mais insustentável, sendo esta organização um aspecto central da tecnologia. Como abordagem metodológica foi empregada a argumentação lógica, apoiada na revisão da literatura sobre tecnologia, sustentabilidade e baixo carbono. O resultado da pesquisa consiste na nomeação e caracterização de sete princípios denominados edificação permanente, trabalho desalienado, integração homem-natureza, menos energia, autocentramento, racionalidade produtiva e poder popular. Em conjunto, delimitam Tecnologia Construtiva de Baixo Carbono e indicam uma forma de rearranjar os processos produtivos para torná-los menos intensivos em carbono.

Biografia do Autor

Simone Fernandes Tavares de Melo, IAU - USP - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo

Doutora pelo Programa de Pós-graduação do Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (PPG IAU-USP) na área de Arquitetura, Urbanismo e Tecnologia, linha de pesquisa em Projeto, Inovação e Sustentabilidade (2022). Pesquisadora colaboradora do grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade - HABIS nos temas Arquitetura Sustentável e Tecnologia Construtiva de Baixo Carbono. Bolsista CAPES (2016 - 2020). Foi professora doutora em caráter temporário na FECFAU Unicamp na área de Gestão da Construção (2023 - 2025). Foi docente em duas universidades (UNAR e ASSER Rio Claro) ministrando disciplinas nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil entre 2014 e 2016. Foi arquiteta colaboradora no escritório de Arquitetura e Engenharia Ipê-Amarelo LTDA entre 2011 e 2014. Possui título de mestre (2009 - 2011) na área de Arquitetura, Urbanismo e Tecnologia pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC USP) com auxílio financeiro da FAPESP. É arquiteta e Urbanista formada EESC - USP (2004-2008).

LATTES:  http://lattes.cnpq.br/3294724671077113

ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0266-2836

Akemi Ino, IAU - USP - Instituto de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo

Professora Livre Docente, Associado Doutor (2008) no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU USP), atualmente Vice-Diretora do IAU (2024-2028), ocupou cargo de Vice-Presidente da Comissão de Pós-Graduação do IAU na gestão 2016-2018 e 2018-2020, orientadora de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP é coordenadora do Grupo de Pesquisa HABIS (Habitação e Sustentabilidade), criado em 1993 cadastrado no Diretório CNPq. Foi membro do Comitê de Assessoramento do CNPq CA-SA/AU (2013-2019) e Pesquisador CNPq de Produtividade desde 1994 (atual nível PQ-Sênior). Graduada em Engenharia Civil pela USP (1979); Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela EESC USP (1984-Casa provisória utilizando papelão ondulado); Especialização na Osaka City University (1987) Habitação Japonesa em Madeira; Doutorado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica USP (1992) Sistema Estrutural Modular em Eucalipto Roliço para Habitação e Livre Docência pelo IAU USP (2008) Tecnologias em habitação social, Pesquisa, Extensão e Ensino, uma reflexão da minha trajetória na universidade pública. O Grupo HABIS nos últimos anos tem atuado na área de produção de habitação por processos participativos em assentamentos rurais, incorporando a discussão da sustentabilidade nas 5 dimensões (social, econômico, ambiental, cultural e político). Entre diversos projetos realizados pelo Grupo HABIS, destacam-se: Projeto Integrado "Desenvolvimento de sistema construtivo em eucalipto para habitação" CNPq (1994-1996); "Habitação Social - Concepção e desenvolvimento de componentes construtivos em madeira e terra" FAPESP Jovens Pesquisadores (1996-2000); "Habitação Social em madeira de reflorestamento como alternativa econômica para usos múltiplos da floresta" FAPESP Políticas Públicas (1999-2004); INOVARURAL (2004-2007) Inovações no processo, na gestão e no produto atuou junto ao Assentamento Rural Pirituba II - Itapeva - SP, financiamento FAPESP, FINEP/HABITARE e CAIXA Econômica Federal, produção coletiva de 42 casas; Marcenaria Coletiva Autogestionária de Mulheres e Jovens - MADEIRARTE (2004-2007) recebeu Prêmio Melhores Práticas Solidárias CAIXA 2006 e Prêmio Universidade Solidária Banco Real; Assentamento rural SEPÉ TIARAJU - Serra Azul-SP (2006-2010) produção de 77 casas, por mutirão, envolveu projeto de saneamento ambiental parceria UFSCar, financiamento CNPq, FUNASA, INCRA-SP e CAIXA Econômica Federal; Produção do PNHR/PMCMV nos assentamentos de reforma agrária do estado de SP: inserção territorial e avaliação arquitetônica, construtiva e tecnológica (2014-2018) financiamento CNPq Edital Universal 14/2014.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5362-4242

LATTES:  http://lattes.cnpq.br/1346680801367111

 

Referências

ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo, SP: Autonomia Literária, Elefante, 2016.

ACSELRAD, H. Desenvolvimento sustentável: a luta por um conceito. Proposta, n. 56, ano XVII, p. 5-8, março 1993.

ACSELRAD, H. Justiça ambiental e construção social do risco. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 5, p. 49-60, 2002. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v5i0.22116.

ACSELRAD, H. Capitalismo extrativo. Blog A Terra é redonda, 03 jun. 2023. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/capitalismo-extrativo/. Acesso jan. 2024.

ANDRIOLI, A. I. A atualidade do marxismo para o debate ambiental. Revista Espaço Acadêmico, n. 98, p. 01 – 08, jul. 2009. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/7542. Acesso em: 16 maio 2021.

ARTHUR, W. B. The nature of technology. New York: Free Press, 2009.

BOFF, L. Sustentabilidade: o que é, o que não é. 4. ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2015.

BONAIUTI, M. Bioeconomia. In: D’ALISA, G.; DEMARIA, F.; KALLIS, G. (org.). Decrescimento: vocabulário para um novo mundo. Porto Alegre, RS: Tomo Editorial, 2016, p. 49-52.

BONNEUIL, C.; FRESSOZ, J. B. O acontecimento antropoceno. A Terra, a história e nós. São Paulo, SP: Quina Editora; Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2024.

CAMPOS, R. B. A.; GUILHOTO, J. J. M. The socioeconomic impact of low-income housing programs: An interregional input-output model for the state of Sao Paulo and the rest of Brazil. Habitat International, v. 65, p. 59-69, 2017. https://doi.org/10.1016/j.habitatint.2017.04.001.

CARSON, R. Primavera Silenciosa. São Paulo, SP: Editora Gaia, 2010.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - CMMAD. Nosso futuro comum. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1991.

DALY, H. E. Una economía de estado estacionario. Papeles de relaciones ecosociales y cambio global, n. 117, p. 43-55, 2012. Disponível em: http://base.socioeco.org/docs/una_economia_de_estado_estacionario_h._daly.pdf. Acesso em: jan. 2025.

DAWOOD, S.; CROSBIE, T.; DAWOOD, N.; LORD, R. Designing low carbon buildings: A framework to reduce energy consumption and embed the use of renewables. Sustainable Cities and Society, v. 8, p. 63-71, 2013. https://doi.org/10.1016/j.scs.2013.01.005.

DEVECCHI, A. M. Reformar não é construir. A reabilitação de edifícios verticais: novas formas de morar em São Paulo no século XXI. 2010. Tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP: 2010.

DU PLESSIS, C. Agenda 21 for sustainable construction in developing countries. A discussion document. South Africa: CIB, UNEP-IETC, 2002.

ELLEN MACARTHUR FOUNDATION - EMF. Rumo à economia circular. Ellen Macarthur Foundation: [S.I.], 2015. Disponível em: www.ellenmacarthurfoundation.org/assets/downloads/Rumo-à-economia-circular_Updated_08-12-15.pdf. Acesso em: fev. 2017.

EHRLICH, P. R. The population bomb. New York: Ballantine Books, 1968.

ESTEVES, A. M. C. Flexibilidade em arquitetura: uma contribuição adicional para a sustentabilidade do ambiente construído. 2013. Dissertação (Mestrado Integrado em Arquitectura - dARQ) – Universidade de Coimbra, Coimbra, 2013.

FEENBERG, A. Transforming technology: A critical theory revisited. New York: Oxford University Press, 2002.

FEENBERG, A. Tecnologia, modernidade e democracia. Portugal: MIT Portugal / IN+ /INOVATEC. 2015.

FERRO, S. Concrete as weapon. Harvard Design Magazine, n. 46, 2018. Disponível em: http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/01_biblioteca/arquivos/kapp_18_how_look.pdf. Acesso em: 16 dez. 2021.

FINCH, E. Flexibility as a design aspiration: the facilities management perspective. Ambiente Construído, v. 9, n. 2, p. 7-15, abr./jun. 2009. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/7570. Acesso em: 22 jun. 2020.

FURTADO, F. P. Ambientalismo de espetáculo: a economia verde e o mercado de carbono no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ: PACS, 2012.

GAMA, R. A tecnologia e o trabalho na história. São Paulo, SP: Nobel/EDUSP, 1987.

GEORGESCU-ROEGEN, N. O decrescimento: entropia, ecologia, economia. São Paulo, SP: Editora SENAC, 2012.

GIESEKAM, G.; BARRETT, J. R.; TAYLOR, P. Construction sector views on low carbon building materials. Building Research Information, v. 44, ed. 4, p. 423-444, 2016. https://doi.org/10.1080/09613218.2016.1086872.

GONÇALVES, J. C. S.; DUARTE, D. H. S. Arquitetura sustentável: uma integração entre ambiente, projeto e tecnologia em experiências de pesquisa, prática e ensino. Ambiente Construído, v. 6, n. 4, p. 51-81, out./dez. 2006. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/3720. Acesso em: jan. 2020.

HARDIN, G. The tradegy of the commons. Science, v. 162, n. 3859, 1968, p. 1243-1248. 10.1126/science.162.3859.124.

GUDYNAS, E. Buen vivir: Germinando alternativas al desarrollo. América Latina en Movimiento, ALAI, n. 462, p. 1-20, feb. 2011.

HARVEY, D. Dezessete contradições e o fim do capitalismo. São Paulo, SP: Boitempo, 2016.

HUESEMANN, M.; HUESEMANN, J. Techno-fix: Why Technology won’t save-us or the environment. Canada: New Society Publishers, 2011.

HOPWOOD, B.; MELLOR, M.; O’BRIEN, G. Sustainable Development: Mapping Different Approaches. Sustainable Development, v. 13, p. 38-52, 2005. https://doi.org/10.1002/sd.244.

HOWE, J. Building with Wood: Proactive Climate Protection. Dovetail Partners, Inc., 2015.

HUANG, L. et al. Carbon emission of global construction sector. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 81, part 2, p. 1906-1916, 2018. https://doi.org/10.1016/j.rser.2017.06.001.

INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE - IPCC. Cambio climático 2014: Informe de síntesis. Contribución de los Grupos de trabajo I, II y III al Quinto Informe de Evaluación del Grupo Intergubernamental de Expertos sobre el Cambio Climático [Equipo principal de redacción, R.K. Pachauri y L.A. Meyer (eds.)]. IPCC, Ginebra, Suiza, 2014.

INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE – IPCC. Climate Change 2022: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [H.-O. Pörtner, D.C. Roberts, M. Tignor, E.S. Poloczanska, K. Mintenbeck, A. Alegría, M. Craig, S. Langsdorf, S. Löschke, V. Möller, A. Okem, B. Rama (eds.)]. Cambridge University Press. In Press [2022].

JOHN, V. M. et al. Durabilidade e Sustentabilidade: desafios para a construção civil brasileira. In: Workshop sobre durabilidade das construções, 2., São José dos Campos, 2002. Anais [...]. São José dos Campos, 2002.

KALLIS, G.; DEMARIA, F.; D’ALISA, G. Decrescimento. In: D’ALISA, G.; DEMARIA, F.; KALLIS, G. (org.). Decrescimento: vocabulário para um novo mundo. Porto Alegre, RS: Tomo Editorial, 2016, p. 21–42.

KIBERT, C. J. Establishing principles and a model for sustainable construction. [S.I.], 1994.

KIBERT, C. J.; CHINI, A. R.; LANGUELL, J. Deconstruction as an essential component of sustainable construction. In: CIB World Building Congress, april 2001, Wellington, New Zealand. Disponível em: https://www.irbnet.de/daten/iconda/CIB3122.pdf. Acesso em 11 jun. 2020.

LAYRARGUES, P. P. Do ecodesenvolvimento ao desenvolvimento sustentável: evolução de um conceito? Proposta, n. 71, ano 25, p. 5-10, dez./ fev. 1997. Disponível em: https://fase.org.br/pt/acervo/arquivo-revista-proposta/edicao-71-fevereiro-1997/. Acesso em jan. 2018.

LATOUCHE, S. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo, SP: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

LATOUCHE, S. Degrowth. J. Cleaner Production, v. 18, p. 510-522, 2010. 10.1016/j.clepro.2010.02.003.

LÖWE, M. Crise ecológica e crise de civilização: a alternativa ecossocialista. In: LÉNA, P.; NASCIMENTO, E. P. (orgs.). Enfrentando os limites do crescimento: sustentabilidade, decrescimento e prosperidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2012, p. 147-156.

LOPES, J. M. A. Em memória das mãos. O desencantamento da técnica na arquitetura e no urbanismo. Tese (Doutorado em Filosofia) – Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006.

LUO, T. et al. Mapping the knowledge roadmap of low carbon building: A scientometric analysis. Energy and Buildings, v. 194, p. 163-176, 2019. https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2019.03.050.

MAGNAGHI, A. El projecto local. Hacia una conciencia del lugar. Barcelona: Universitat Politécnica de Catalunya, 2011.

MARQUES, L. Capitalism and Environmental Collapse. 1. ed. Cham: Springer, 2020.

MARRAS, S.; TADDEI, R. (org.). O Antropoceno: sobre modos de compor mundos. Ebook. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2022.

MARX, K. O capital. Volume I. São Paulo, SP: Boitempo, 2013, versão digital (e-book).

MEADOWS, D. et al. Os limites do crescimento. São Paulo, SP: Perspectiva, 1972.

O'CONNOR, James. ¿Es posible el capitalismo sostenible? Pap. poblac, Toluca, v. 6, n. 24, p. 9-35, jun. 2000. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-74252000000200002&lng=es&nrm=iso. Acesso em: jan. 2025.

OXFAM. Uma economia para os 99%. Documento Informativo da OXFAM. 2017. Recurso digital. Disponível em: oxfam.org.br/publicacoes/uma-economia-para-os-99. Acesso em: jan. 2025.

PATIL, N. M.; KUMTHEKAR, M. B. Low carbon building. Int. Ressaiearch J. Eng. and Technology, v. 03, issue 12, p. 692-694, 2016. Disponível em: https://www.irjet.net/archives/V3/i12/IRJET-V3I12173.pdf. Acesso em: 22 mar. 2021.

PEÑALOZA, D.; ERLANDSSON, M.; FALK, A. Exploring the climate impact effects of increased use of bio-based materials in buildings. Const. and Building Materials, v. 125, p. 219-226, 2016. http://dx.doi.org/10.1016/j.conbuildmat.2016.08.041

PITTAU, F. et. al. Retrofit as a carbon sink: The carbon storage potentials of the EU housing stock. J. Cleaner Production, v. 214, p. 365 – 376, 2019. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2018.12.304.

POMPONI, F.; MONCASTER, A. Scrutinising embodied carbon in buildings: The next performance gap made manifest. Ren. Sust. Energy Reviews, v. 81, part 2, p. 2431-2442, 2018. https://doi.org/10.1016/j.rser.2017.06.049.

RIOS, F. C.; CHONG W. K.; GRAU, D. Design for disassembly and deconstruction: challenges and opportunities. Proc. Eng., 118, p. 1296-1304. https://doi.org/10.1016/j.proeng.2015.08.485.

ROCKSTRÖM, J. et al. Planetary boundaries: exploring the safe operating space for humanity. Ecology and Society, 14(2): 32, 2009. Disponível em: http://www.ecologyandsociety.org/vol14/iss2/art32/. Acesso em: 07 out. 2020.

SABBATINI, F. H. Desenvolvimento de métodos, processos e sistemas construtivos: Formulação e aplicação de uma metodologia. 1989. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 1989.

SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo, SP: Editora Vértice, 1986.

SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, RJ: Garamond, 2002.

SACHS, I. A revolução energética do século XXI. Estudos Avançados, v. 21, n. 59, p. 21-38, 2007. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10204. Acesso em: fev. 2020.

SACHS, W. (ed.). Diccionario del desarrollo. Una guía del conocimiento como poder. Peru: PRATEC, 1996.

SANTOS, L. G. Politizar as novas tecnologias. São Paulo, SP: Editora 34, 2003.

SARAMAGO, R. C. P. Arquitetura sustentável? Quando o discurso não mais sustenta um futuro para a prática arquitetônica. São Paulo, SP: Annablume, 2023.

SARAMAGO, R. C. P.; LOPES, J. M. A. Construção civil e arquitetura na era do Antropoceno: Trabalho expropriado e natureza espoliada. DigitAR, n. 9, p. 250-261, 2023. DOI: https://doi.org/10.14195/2182-844X_9_17.

SARAMAGO, R. C. P.; LOPES, J. M. A. Neoextrativismo e construção ‘sustentável’: duas faces do capitalismo financeirizado. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 26, n. 1, 2024. 10.22296/2317-1529.rbeur.202413pt.

SCHNEIDER, T.; TILL, J. Flexible Housing: Opportunities and Limits. Theory, v. 9, n. 2, p. 157- 166, 2005. https://doi.org/10.1017/S1359135505000199

SCHUMACHER, E. F. O negócio é ser pequeno. 4ª. Ed. [S.I.]: Zahar Editores, 1981.

SHI, Q.; YU, T.; ZUO, J. What leads to low-carbon buildings? A China study. Ren. Sust. Energy Reviews, v. 50, p. 726-734, 2015. https://doi.org/10.1016/j.rser.2015.05.037.

SHOVE, E. What is wrong with energy efficiency? Building Research & Information, v. 46, issue 7, p. 779-789, 2018. 10.1080/09613218.2017.1361746.

SILVA, V. G.; SILVA, M. G.; AGOPYAN, V. Avaliação de edifícios no Brasil: da avaliação ambiental para avaliação de Sustentabilidade. Ambiente Construído, v. 3, n. 3, p. 7-18, jul./set. 2003. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/view/3491. Acesso jan. 2025.

SILVA, S. M. Indicadores de sustentabilidade urbana: as perspectivas e as limitações da operacionalização de um referencial sustentável. 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) – Centro de Ciência Exatas e de Tecnologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2000.

SOUZA, M. C. O.; CORAZZA, R. I. Do Protocolo Kyoto ao Acordo de Paris: uma análise das mudanças no regime climático global a partir do estudo da evolução de perfis de emissões de gases de efeito estufa. Rev. Des. e Meio Ambiente, v. 42, p. 52-80, dez. 2017. 10.5380/dma.v42i0.51298.

TAKANO, A. Wood in sustainable construction: a material perspective. 2015. Tese (Doctoral dissertation in Science in Technology) - School of Chemical Technology, Departament of Forest Products Technology, Aalto University, Espoo, Finland, 2015.

TAVARES, S. F.; CHILETTO, T. O.; INO, A. Desenvolvimento Sustentável: uma revisão crítica para repensar a Arquitetura. In: VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, 7. Anais [...], São Carlos: ENANPARQ, Vol. 2, 2022 p. 939-952.

TAVARES, S. F. Tecnologias Construtivas de Baixo Carbono – TCBC: A produção da arquitetura em discussão. São Paulo, SP: Annablume, 2024.

TSAI, D. et al. Análise das emissões de Gases de Efeito Estufa e suas implicações para as metas climáticas do Brasil (1970 – 2023). Piracicaba: SEEG / OC, 2024.

UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME - UNEP. Building Materials and the Climate: Constructing a New Future. UNEP: Nairobi, 2023. 10.1016/j.habitatint.2009.08.006

UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE - UNFCCC. Kyoto Protocol. Kyoto, Japan: COP3, dez. 1997. Disponível em: https://unfccc.int/resource/docs/convkp/kpeng.pdf. Acesso em: fev. 2018.

VIOLA, E.; BASSO, L. O sistema internacional no antropoceno. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 31, n. 92, 2016. http://dx.doi.org/10.17666/319201/2016.

WARD, B.; DUBOS, R. Uma terra somente: a preservação de um pequeno planeta. São Paulo, SP: Melhoramentos; Universidade de São Paulo, 1973.

WORLDWATCH INSTITUTE. O Estado do Mundo. Salvador, BA: UMA Editora, 2010.

Publicado

2025-08-13

Como Citar

Melo, S. F. T. de, & Ino, A. (2025). PROPOSIÇÃO E DISCUSSÃO DE PRINCÍPIOS PARA TECNOLOGIA CONSTRUTIVA DE BAIXO CARBONO – TCBC: PROPOSITION AND DISCUSSION ON LOW-CARBON BUILDING TECHNOLOGY - LCBT . IX Sustentável, 11(1), 243–262. https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2025.v11.n2.243-262

Edição

Seção

Científica