A CARTOGRAFIA COMO UM MÉTODO DE DESIGN REGENERATIVO E RELACIONA
CARTOGRAPHY AS A METHOD FOR REGENERATIVE AND RELATIONAL DESIGN
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2024.v10.n4.63-72Palavras-chave:
cartografia, processos projetuais, design regenerativoResumo
Entendemos como muito relevante o desenvolvimento de outras formas de fazer pesquisa, que busquem a superação da dicotomia sujeito-objeto, tão marcada no tradicional fazer científico e projetual, e que permitam considerar a pluralidade de relações ecossistêmicas implicadas no território a ser pesquisado. Este artigo tem como objetivo apresentar a cartografia e suas referências teóricas e projetuais a partir da revisão de diferentes documentos: publicações científicas, obras de divulgação, relatórios projetuais e sites. Além disso, sumarizam-se algumas compreensões sobre a cartografia, a fim de propô-la como ética projetual e proposição metodológica para um design regenerativo orientado a uma visão de mundo relacional e ecológica.
Referências
ALMEIDA, A. Nova Cartografia Social: territorialidades específicas e politização da consciência das fronteiras. In: ALMEIDA, A.W. B. de; FARIAS JÚNIOR, E. de A. (orgs.). Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social. Manaus: UEA Edições, 2013.
COSTA, L. A cartografia parece ser mais uma ética (e uma política) do que uma metodologia de pesquisa. Paralelo 31, v. 2, n. 15, p. 10, 10 dez. 2020.
COSTA, L. Cartografia: uma outra forma de pesquisar. Revista Digital do LAV, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 066–077, 2014. DOI: 10.5902/1983734815111. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/revislav/article/view/15111. Acesso em: 24 fev. 2024.
COSTA, L; AMORIM, A. Uma introdução à teoria das linhas para a cartografia. Atos de Pesquisa em Educação, [S. l.], v. 14, n. 3, p. 912-933, dez. 2019. Disponível em: https://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/8045. Acesso em: 24 jan. 2022.
DA COSTA LIMA, Marcos Vinícius; DA COSTA, Solange Maria Gayoso. Cartografia social das crianças e adolescentes ribeirinhas/quilombolas da Amazônia. Geografares, [S. l.], n. 12, p. 76–113, 2012. DOI: 10.7147/GEO12.3189. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/3189. Acesso em: 24 fev. 2024.
DELEUZE, G. O que é um dispositivo? In: ________. O mistério de Ariana. Lisboa: Ed. Vega; Passagens, 1996. Disponível em: https://www.uc.pt/iii/ceis20/conceitos_dispositivos/programa/deleuze_dispositivo. Acesso em: 24 fev. 2024
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995a. V. 1.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995b. V. 3.
DELEUZE, G; PARNET, C. Diálogos. São Paulo: Editora Escuta, 1998.
GARCIA, N. G.; FREIRE, K. M.; FRANZATO, C. Princípios e movimentos para processos projetuais regenerativos. Mix Sustentável, v. 9, n. 2, p. 63-74, 2023. Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/5706. Acesso em: 15 maio 2024.
GARCIA, N. Regeneração e as três ecologias de Guattari: exploração e experimentação para o desenvolvimento do Design Estratégico. 2022. Dissertação (Mestrado em Design) – Programa de Pós-Graduação em Design, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Porto Alegre, 2022.
GUATTARI, F. As três ecologias. Campinas: Papirus, 2009.
GUATTARI, F. Heterogênese. In: ________. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
LOPES, M. S. B.; RENA, N. S. A.; SÁ, A. I. Método Cartográfico Indisciplinar: da topologia à topografia do rizoma. V!RUS, São Carlos, n. 19, 2019. [online] Disponível em: http://www.nomads.usp.br/virus/virus19/?sec=4&item=6&lang=pt. Acesso em: 15 nov. 2023.
NADAUD, S. Félix Guattari ¿Qué es la Ecosofía?: textos presentados y agenciados por Stéphane Nadaud. Buenos Aires: Cactus, 2015.
PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade Porto Alegre: Sulinas, 2009. V. 1.
PASSOS, E.; KASTRUP, V.; TEDESCO, S. Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. Porto Alegre: Sulinas, 2014. V. 2.
RENA, N.; SOUZA, G.; SÁ, A.; NOBRE, M. Cartografia do Orçamento Participativo em BH. Belo Horizonte: Agência de Iniciativas Cidadãs, 2022a. V. 1.
RENA, N.; SOUZA, G.; SÁ, A.; NOBRE, M. Cartografia do Orçamento Participativo em BH. Belo Horizonte, MG: Agência de Iniciativas Cidadãs, 2022b. V. 2.
RIBAS, C. ‘Cartography as Research Process: A Visual Essay.’ In response toSohin Hwang and Pablo de Roulet, In: ‘Bibliography(chorème)=’ OAR Issue 1. OAR: The Oxford Artistic and Practice Based Research Platform, Issue 1, 2017. Disponível em http://www.oarplatform.com/cartography-research-process-visual-essay/ Acesso em: 13 fev 2024.
ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo. 2. edição. Porto Alegre: Sulina; Editora UFGRS, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Natalí Abreu Garcia, Carlo Franzato
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).