PERSPECTIVAS ALTERNATIVAS PARA O FUTURO DO DESIGN COM ÊNFASE SOCIOAMBIENTAL.
ALTERNATIVE PERSPECTIVES WITH SOCIO-ENVIRONMENTAL EMPHASIS FOR THE FUTURE OF DESIGN
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2024.v10.n2.103-113Palavras-chave:
Evolução do design, Design para a sustentabilidade, RegeneraçãoResumo
Neste artigo são apresentadas as origens e transformações do design moderno, que tem seu surgimento na Europa e foi inicialmente vinculado ao processo de industrialização. Apresentamos também a crítica de visionários como Morris, Papanek, Manzini, Grupo Regenesis e Escobar, que propõem uma reflexão em direção às questões socioambientais. Através de uma articulação entre propostas contemporâneas pretende-se fomentar a reinvenção dos métodos projetuais do design, guiados por uma visão de mundo orgânica, ecológica e processual, em que o designer possa transcender a sua função como mero executor de lógicas capitalistas, para tornar-se um agente fundamental na transição social rumo à regeneração e saúde ecossistêmica.
Referências
References
AMARAL, M; MAYNART, L; MAZZAROTTO, M. Paulo Freire e design participativo: contribuições, ausências e apagamentos, 14º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, Blucher Design Proceedings, Volume 10, 2022, Pages 5691-5711, ISSN 2318-6968, http://dx.doi.org/10.1016/ped2022-2554593
ARAÚJO, R. B. A concepção do trabalho na utopia libertária de William Morris. Revista Emblemas, Catalão, v. 1, p. 11-246, May, 2014. Available at https://periodicos.ufcat.edu.br/emblemas/article/view/35714. Last access June 14, 2023.
BRUSEKE, F. J. O problema do desenvolvimento sustentável. In: CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: Estudos para uma sociedade sustentável. Recife: INPSO/FUNDAJ, 1994. Available at: http://168.96.200.17/ar/libros/brasil/pesqui/cavalcanti.rtf. Last access in June 14, 2023.
CAPRA, F.; LUISI, P. L. A visão sistêmica da vida: uma concepção unificada e suas implicações filosóficas, políticas, sociais e econômicas. São Paulo: Cultrix, 2014.
CARDOSO, R. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
CAVALCANTI, C. Sustentabilidade da economia: paradigmas alternativos de realização econômica in CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: Estudos para uma sociedade sustentável. Recife: INPSO/FUNDAJ, 1994. Available at: http://168.96.200.17/ar/libros/brasil/pesqui/cavalcanti.rtf. Last access in June 14, 2023.
CESCHIN, F.; GAZIULUSOY, I. Evolution of design for sustainability: from product design to design for system innovations and transitions. Design Studies, v. 47, p. 118-163, 2016. Available at: https://doi.org/10.1016/j.destud.2016.09.002. Last Access August 27, 2023.
ESCOBAR, A. Autonomía y diseño. La realización de lo comunal. Popayán: Universidad del Cauca, 2016.
FORTY, A. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
FRY, T.; DILNOT, C. e STEWART, S. Design and the Question of History. Londres: Bloomsbury. 2015.
FULLERTON, J. Capitalismo regenerativo. Cómo los principios y patrones universales determinarán nuestra nueva economía. Bogotá: Capital Institute, Centro de Estudios para el Desarrollo Sostenible. 2015. Available at: https://www.academia.edu/35597352/CAPITALISMO_REGENERATIVO_C%C3%B3mo_los_principios_y_patrones_universales_determinar%C3%A1n_nuestra_Nueva_Econom%C3%ADa. Last access June 14, 2023.
GARCIA, N. A.; FREIRE, K. M.; FRANZATO, C. Princípios e movimentos para processos projetuais regenerativos. Mix Sustentável, v. 9, n. 2, p. 63-74, 2023. Available at: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/5706. Last access Augut 7, 2023.
HARMAN, G. Prince of Networks: Bruno Latour and Metaphysics. Melbourne: re.press, 2009.
JAKOBSEN, O. Transformative Ecological Economics: Process Philosophy, Ideology and Utopia. New York: Routledge Studies in Ecological Economics, 2017.
MANG, P.; REED, B. Regenerative Development and Design. In: MEYERS, R. A. (org.). Encyclopedia of Sustainability Science and Technology. Springer, New York, 2012, p. 8855-8879.
MANZINI, E. Artefactos: Hacia una nueva ecología del ambiente artificial. Madrid, España: Celeste Ed. y Experimenta Ediciones de Diseño, 1992.
MANZINI, E. Design para a Inovação Social e Sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-papers, 2008.
MANZINI, E. Design quando todos fazem design. Uma introdução ao design para a inovação social. Coordenação de tradução Luzia Araújo. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2017.
MATURANA, H. R.; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Psy II, 1995.
MICHELIN, C. Design ecossistêmico: princípios teóricos e experimentos de uma abordagem regenerativa para o design. Thesis (PhD in design) — Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, SP, 2023. 334f.
PEVSNER, N. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
WINOGRAD, T.; FLORES, F. Understanding computers and cognition: a new foundation for design. Norwood: Ablex Publishing Corporation, 1986.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Natalí Abreu Garcia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).