GREENWASHING E BOICOTE: APRECIAÇÃO CRÍTICA DA PRODUÇÃO ACADÊMICA
GREENWASHING AND BOYCOTT: CRITICAL APPRECIATION OF ACADEMIC PRODUCTION
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2024.v10.n3.121-134Palavras-chave:
Greenwashing, Boicote, Consumidor, Produção acadêmicaResumo
A falta de regulamentação efetiva tem contribuído para a proliferação da prática de greenwashing, relegando a responsabilidade de identificação, diferenciação e proteção aos consumidores. O artigo teve como objetivo avaliar a produção acadêmica concernente ao greenwashing e ao movimento de boicote por parte dos consumidores. Como procedimento metodológico, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, por meio de um levantamento bibliométrico associado à uma análise crítica da produção acadêmica com as temáticas de greenwashing e boicote (boycott/buycott), mapeando as principais plataformas científicas (Capes, Proquest, Scielo, Scopus, Spell). Com isso, foi possível avaliar o atual estado da arte sobre os assuntos, consolidando o que foi estudado até então, além de possibilitar a sugestão de estudos futuros para o avanço do tema na academia e na prática. Como principal resultado, constatou-se que são escassas as abordagens que englobam ambas as temáticas em questão, de forma conjunta, despontando-se como uma importante lacuna de pesquisa, com novos estudos incentivados.
Referências
Andreoli, T. P., Costa, E. D. S., & Prearo, L. C. (2022). Consumer judgment on the practice of greenwashing: scale development and validation. BBR. Brazilian Business Review, 19, 508-524.
Andreoli, T. P., Crespo, A., & Minciotti, S. (2017). What has been (short) written about greenwashing: a bibliometric research and a critical analysis of the articles found regarding this theme. Revista de Gestão Social e Ambiental-RGSA, 11(2), 54-72.
Bodkin, C. D., Amato, L. H., & Amato, C. H. (2015). The influence of green advertising during a corporate disaster. Corporate Communications: An International Journal, 20(3), 256-275.
Chen, Y. S., & Chang, C. H. (2013). Towards green trust: The influences of green perceived quality, green perceived risk, and green satisfaction. Management decision, 51(1), 63-82.
Dam, L., & Petkova, B. N. (2014). The impact of environmental supply chain sustainability programs on shareholder wealth. International journal of operations & production management, 34(5), 586-609.
de Freitas Netto, S. V., Sobral, M. F. F., Ribeiro, A. R. B., & Soares, G. R. D. L. (2020). Concepts and forms of greenwashing: A systematic review. Environmental Sciences Europe, 32(1), 1-12.
de Souza, F. V. (2017). Uma abordagem crítica sobre o greenwashing na atualidade. Revista de Direito Ambiental e Socioambientalismo, 3(2), 148-172.
Delmas, M. A., & Burbano, V. C. (2011). The drivers of greenwashing. California management review, 54(1), 64-87.
Gilbert, B., James, A., & Shogren, J. F. (2018). Corporate apology for environmental damage. Journal of Risk and Uncertainty, 56, 51-81.
Guyader, H., Ottosson, M., & Witell, L. (2017). You can't buy what you can't see: Retailer practices to increase the green premium. Journal of Retailing and Consumer Services, 34, 319-325.
Hamann, R., & Kapelus, P. (2004). Corporate social responsibility in mining in Southern Africa: Fair accountability or just greenwash?. Development, 47(3), 85-92.
Heim, H. (2022). Change of mind: Marketing social justice to the fashion consumer. International Journal for Crime, Justice and Social Democracy, 11(2), 102-115.
Kitzmueller, M., & Shimshack, J. (2012). Economic perspectives on corporate social responsibility. Journal of economic literature, 50(1), 51-84.
Lyon, T. P., & Montgomery, A. W. (2015). The means and end of greenwash. Organization & Environment, 28(2), 223-249.
Mateo-Márquez, A. J., González-González, J. M., & Zamora-Ramírez, C. (2022). An international empirical study of greenwashing and voluntary carbon disclosure. Journal of Cleaner Production, 363, 132567.
Mombeuil, C., & Zhang, B. (2021). Authentic or cosmetic: stakeholders’ attribution of firms’ corporate social responsibility claims. Social Responsibility Journal, 17(6), 756-775.
Nyilasy, G., Gangadharbatla, H., & Paladino, A. (2014). Perceived greenwashing: The interactive effects of green advertising and corporate environmental performance on consumer reactions. Journal of business ethics, 125, 693-707.
Parguel, B., Benoît-Moreau, F., & Larceneux, F. (2011). How sustainability ratings might deter ‘greenwashing’: A closer look at ethical corporate communication. Journal of business ethics, 102, 15-28.
Poret, S. (2019). Corporate–NGO partnerships through sustainability labeling schemes: motives and risks. Sustainability, 11(9), 2689.
Riccolo, A. (2021). The lack of regulation in preventing greenwashing of cosmetics in the US. J. Legis., 47, 133.
Topal, İ., Nart, S., Akar, C., & Erkollar, A. (2020). The effect of greenwashing on online consumer engagement: A comparative study in France, Germany, Turkey, and the United Kingdom. Business Strategy and the Environment, 29(2), 465-480.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Tais Pasquotto Andreoli, Patrícia Cardoso Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).