AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA ALTERNATIVO PARA TRATAMENTO DE EFLUENTE DOMÉSTICO E PLANEJAMENTO PARA UMA CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2021.v7.n2.67-78Palavras-chave:
Educação Ambiental, Saneamento Básico, Esgoto de bambuResumo
A Educação Ambiental constitui uma forma bastante abrangente de “educar” e deve acontecer por meio de processos onde a indivíduo e a coletividade construam valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente. Na área de saneamento básico a educação ambiental desempenha um papel de grande importância, uma vez que a falta do conhecimento e habilidades adequadas geram sérios malefícios para a saúde e o bem-estar da população. No presente trabalho foi executado e avaliado um método alternativo para tratamento de efluente doméstico, ideal para comunidades distantes de centros urbanos e sem sistema de tratamento de esgoto. Através dos resultados alcançados, juntamente das informações técnicas apresentadas foi possível pensar em uma estratégia para levar o conhecimento a toda a comunidade. Assim, posteriormente, uma cartilha educativa sobre a importância do saneamento básico, bem como sobre a importância de um tratamento de esgoto, suas vantagens, desvantagens e comparativo econômico com outros modelos de tratamento de esgoto foi elaborada, para que órgãos públicos possam trabalhar com a população de forma a alcançar uma conscientização sobre a importância do assunto para melhorar a vida e a saúde das pessoasReferências
AISSE, M. M.; Sistemas econômicos de tratamento de esgotos sanitários (192 P) Rio de Janeiro: ABES. 2000
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13969: Tanques Sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto construção e operação; Rio de Janeiro, ABNT. 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7229: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, ABNT. 1993
BOLSCHO, D.; HAUENSCHILD, K. From environmental education to education for sustainable development in Germany: the state of the art, Environmental Education Research, volume (12), número (1), p.7-18, 2006, https://doi.org/10.1080/13504620500526487
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. FUNASA. 1° Caderno de pesquisa em engenharia de saúde pública/Fundação Nacional de Saúde – 2 ed. Brasília: Funasa. 2013.
BRASIL. Lei n 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Lei do Saneamento Básico. recuperado em 25 setembro 2010 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm.
BRASIL. Resolução do CONAMA n° 357/2005. "Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências." - Publicação DOU nº 053, de 18/03/2005, p. 58-63. Recuperado em: 09 nov. 2010. de: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459
BRITO, E.R., PINHO, P.S., RIBEIRO, A. Prolegômenos do filtro biológico de bambu. In: Anais do 9 Congresso de Engenharia Sanitária (p.1-34). Belo Horizonte: ABES. 2007
CAMPOS, P. C. Meio ambiente; a sustentabilidade passa pela educação (em todos os níveis, inclusive pela mídia). Revista em Questão. Volume (12), número (2), 387-419. ISSN 1808-5245; 2006.
DIAS, F. S., NASCIMENTO, J. P. A., MENESES, J. M. Aplicação de macrófitas aquáticas para tratamento de efluente doméstico; Revista Ambiental. Volume (2), número (1), 106 -115. ISSN: 2446-6743; 2016
DIAS, G.F.; Educação ambiental: princípios e práticas. 4a ed. São Paulo: Editora Gaia; 2002
FAGUNDES, R.M., SCHERER, M. J. Sistemas alternativos para o tratamento local dos efluentes sanitários; Série: Ciências Naturais e Tecnológicas, volume (10), número (1), 53-65. ISSN 1981-2841; 2009.
FENG, H.; HU, L., MAHMOOD, Q., QIU, C., FANG, C., SHEN, D. Anaerobic domestic wastewater treatment with bamboo carrier anaerobic baffled reactor; International Biodeterioration & Biodegradation; Volume (62), Issue (3), 232-238; 2008. https://doi.org/10.1016/j.ibiod.2008.01.009
FONTES, A.R., BASTOS, R.P. N., SANTOS, M. B. S. Condições socioambientais de saneamento básico no conjunto Santa Terezinha, Bairro Novo Horizonte, Lagarto (SE): desafios frente à educação ambiental; Revista Brasileira de Educação Ambiental,Volume (12), Número (1), 97-114. ISSN 1981-1764; 2017.
GARCIA, M.S.D.; FERREIRA, M. P. Saneamento básico: meio ambiente e dignidade humana; Dignidade Re-Vista, Número (3), ISSN 2525-698X; 2017
GIANSANTE, A.E.; A variação de relação DQO/ DBO em esgotos sanitários – o caso da ETE Jundiaí. In VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (p. 1-3), Vitória. 2002.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico – 2010. Rio de Janeiro. IBGE. Recuperado em: 12 Set. 2010. De http://www.ibge.gov.br/home/mapa_site/mapa_site.php#populacao
IORIO, S. M., ARCE, D. M., MAGALHÃES, J.; MATTOS, A. B., ZANON, A. M. A perspectiva da educação ambiental e o processo histórico do saneamento básico: a instalação das redes de água e esgoto nos municípios de Campo Grande/MS e Dourados/MS, Revista Interações, volume (10), número (1); 2009. http://dx.doi.org/10.1590/S1518-70122009000100007.
LISBÔA, L.L.; JUNQUEIRA, H.; DEL PINO, J. C., Histórias em quadrinhos como material didático alternativo para o trabalho de educação ambiental; Gaia scientia. Volume (2), número (1), 29-39, ISSN 1981-1268; 2009
MACHADO, J. R.M.; UCKER, F.E.; SILVA JUNIOR, M. G.; ALONSO, R.R.P., Situação do saneamento básico no bairro vila mutirão na cidade de GOIÂNIA-GO; Revista Eletrônica de Educação da Faculdade Araguaia, Número (8), 104-145, ISSN: 2236-8779; 2015.
MIELBRATZ, M., DOLZAN, M. V.; O tratamento de esgotos e dejetos em propriedades rurais sustentáveis; Revista Maiêutica, volume (4), número (1), 75-82, 2016
MESQUITA, M. O.; TREVILATO, G. C.; SARAIVA, L.H.; SCHONS, M. S.; GARCIA, M.I. F., Material de educação ambiental como estratégia de prevenção da leptospirose para uma comunidade urbana reassentada; Cad. Saúde Colet., volume (24), número (1): 77-83; 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1414-462X2016000x0428
PINTO, L.M.; MAGALHÃES, G.M.; SPALLETTI, L.T. Sistema de filtros de águas cinzas como ferramenta de Educação Ambiental na comunidade de São Miguel – Paranaguá- PR, no âmbito do monitoramento ambiental da Dragagem de Manutenção dos Portos de Paranaguá e Antonina; In Anais do VI Encontro Nacional de Pós-Graduação, (p. 162-171), Santa Cecília. 2017
QUEGE, K.E., ALMEIDA, R. A., UCKER, F.E., Utilização de plantas de bambu no tratamento de esgoto sanitário pelo sistema de alagados construídos; Rev. Elet. em Gestão, Educação e Tecnologia ambiental; voume(10), número (10), 2069-2080; 2013 http://dx.doi.org/10.5902/223611707440.
SILVA, M. M. P.; SOUSA, J.T.; CEBALLOS, B. S. O.; LEITE, V.D.; FEITOSA, W. B. S., ARAÚJO, E. A. A., Educação Ambiental: Instrumento para sustentabilidade de tecnologias para tratamento de lodos de esgotos; Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. Volume (23), ISSN 1517-1256. 2009
SINAPI. Índices da Construção Civil. Recuperado em 09 Nov. 2010. De http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp.
SOUZA, R. C.; ISOLDI, L.A.; OLI, C.M. Tratamento de esgoto doméstico por filtro anaeróbico com recheio de bambu; Revista Vetor, Rio Grande, volume (20), número (2), 5-19; 2010
TRITT, W. P., ZADRAZIL, F., MENGE-HARTMANN, U., SCHWARZ, S.; Bamboo as a support material in anaerobic reactors. World Journal of Microbiology and biotechnology. Volume (9), 229 -232, 2003; http://dx. doi: 10.1007/BF00327844.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).