AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO EM APARTAMENTOS OCUPADOS EM FLORIANÓPOLIS
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2017.v3.n2.91-100Palavras-chave:
Conforto térmico, Carta bioclimática, Avaliação bioclimática de edificaçõesResumo
As principais estratégias bioclimáticas para edificações em Florianópolis é a ventilação e o uso de massa térmica com aquecimento solar. O objetivo desta pesquisa é verificar o conforto térmico de ambientes reais em uso, comparado ao conforto térmico externo. O método está dividido em três partes: (a) caracterização dos apartamentos monitorados, mostrando que atendem às estratégias bioclimáticas; (b) equipamentos usados durante um ano de medição das temperaturas e umidades; (c) determinação percentual das horas em conforto (interno e externo) usando o software Analysis Bio. Os resultados obtidos para os apartamentos estudados mostram que percentualmente ocorreu mais horas de conforto térmico nos ambientes internos se comparado ao ambiente externo. Mas o desconforto por calor, no período analisado, foi superior em alguns ambientes internos do que ao ambiente externo.
Referências
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.220-3: Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.575-1: Edificações Habitacionais – Desempenho parte 1: requisitos gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
AMERICAN SOCIETY OF HEATING REFRIGERATING AND AIR ENGINEERS CONDITIONING (ASHRAE). ASHRAE 55-2010: Thermal Environmental Conditions for HumanOccupancy. Atlanta, 2010.
CÂMARA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. Código de Obras. Lei Complementar Nº 060/2000, de 28 de agosto de 2000. Disponível em: <http://www.cmf.sc.gov.br/legislacao> Acesso em 05 de outubro de 2015.
CHAVES, V. L. et al. Análise de conforto térmico para diferentes estratégias de melhorias climáticas em salas de aulas: Comparação entre dados técnicos e a percepção dos usuários. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 16. 2016, São Paulo. Anais. Porto Alegre: ANTAC, 2016.
FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual do conforto térmico. 4 ed. São Paulo: Studio Nobel, 2000.
GIVONI, B. Comfort Climate Analysis and Building Design Guidelines. Energy and Buildings, v.18, n.1, p.11-23, 1992.
GOULART, S. V. G et al. Bioclimatologia aplicada ao projeto e edificações visando o conforto térmico. Relatório Interno: NPC, UFSC, Florianópolis, 1994.
GOULART, S. V. G. LAMBERTS, R. FIRMINO, S. Dados climáticos para projeto e avaliação energética de edificações para 14 cidades brasileiras. 2. ed. Florianópolis: Núcleo de Pesquisa em Construção/UFSC, 1998.
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA E QUALIDADE INDUSTRIAL. Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R). Rio de Janeiro: INMETRO, 2012. Portaria n. 18.
MIRANDA, S. A. et. al. Processamento de arquivo climático para avaliações de conforto ambiental em Cuiabá – MT. In: Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Anais. Porto Alegre: ANTAC, 2010.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F.O.R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3 ed. Rio de Janeiro: Eletrobras/Procel, 2014.
LAMBERTS, R. et al. Towards a brazilian standard on thermal comfort. Disponível em: <http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/relatorios_pesquisa/RP_Towards_a_Brazilian_Standard_Complete_Version2013.pdf>.
RUPP, R. F.; VÁSQUEZ, N. G.; LAMBERTS, R. A review of human thermal comfort in the built environment. Energy and Buildings. v. 105, p. 178-205, jul. 2015.
SOUZA, H. A.; RODRIGUES, L. S. Ventilação natural como estratégia para o conforto térmico em edificações. REM: Revista Escola de Minas. v. 65(2), p. 189-194, abr. jun. 2012.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).