Glauber Rocha e Utopia Messiânica: suspensão da ordem e criação
Resumo
O presente artigo expõe as possibilidades de
uma releitura das ficções messiânicas brasileiras no
sentido de reconhecer as potências políticas do
anacronismo em detrimento aos projetos
emancipatórios. Enquanto a politização de um povo
espera um progresso humano institucionalizado e uma
identificação com a cronologia histórica, é a ruptura
insana de mitos e projetos que dá chance a uma
politicidade marcada pela hiper-realização do evento.
Para tanto, faz-se uso de ficções como a de Euclides da
Cunha e sobretudo do cinema escatológico de Glauber
Rocha.
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