ANALYSIS OF CONSUMERS' WILLINGNESS TO ADOPT SUSTAINABLE PRACTICES WHEN CHANGING AUTOMOTIVE LUBRICATING OILS: ANÁLISE DA DISPOSIÇÃO DOS CONSUMIDORES SOBRE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA TROCA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS

Katia Cristina Bergamini Titao; Elaine Cristina Dantas Peixoto  Mecês; Carina  Langaro; Jerry Adriani   Johann; Geysler Rogis Flor Bertolini

doi:10.29183/2447-3073.MIX2024.v10.n3.175-193

Autores

Katia Cristina Bergamini Titao UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Elaine Cristina Dantas Peixoto Mecês UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Carina Langaro UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Jerry Adriani Johann UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Geysler Rogis Flor Bertolini UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI:

https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2024.v10.n3.175-193

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Troca de óleo, Comportamento do consumidor, Conciência ambiental, Serviços automotivos

Resumo

O objetivo dessa pesquisa foi verificar a disposição dos consumidores em pagar mais por um serviço sustentável de troca de óleo lubrificante e as considerações práticas envolvidas na escolha do local para realização desta troca. A metodologia utilizada foi uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa e os dados foram coletados por meio de questionários aplicados a 162 participantes em Catanduvas/PR que continham perguntas sobre motivação, hábitos de consumo, avaliação da concorrência e aceitação de práticas sustentáveis. Os dados foram analisados usando testes estatísticos para validar as hipóteses formuladas. Os resultados apresentaram a análise dos fatores influenciadores da adoção de um serviço sustentável de troca de óleo, utilizando dados de quatro blocos para entender atitudes e preferências dos consumidores. Os resultados realçaram a consciência da necessidade da troca regular de óleo e complexidade envolvendo a escolha dos consumidores. A análise da concorrência destacou a influência da confiabilidade, atendimento e recomendações. O teste do conceito confirmou a disposição do consumidor em pagar mais por um serviço sustentável, destacando a relutância em trocar óleo em locais inadequados. As hipóteses confirmadas têm implicações cruciais para estratégias, enfatizando conscientização, educação e oferta alinhada às expectativas.

Biografia do Autor

Katia Cristina Bergamini Titao, UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Cursando Mestrado Profissional em Administração pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná . Possui graduação em Administração Pública pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2014), Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior e Pós Graduação em Carreiras Tribunais com ênfase em Recursos Humanos. Possui ainda formação complementar como Facilitadora em Justiça Restaurativa pela EMAP - Escola de Magistratura do Paraná e Conciliação e Mediação Judicial pela ESEJE- Escola dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Atualmente é servidora pública no TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ no cargo de técnica judiciária e professora Universitária no Curso de Administração. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Pública, atuando como professora principalmente nos seguintes temas: Administração Pública, Administração de Materiais, Técnicas de Negociação e Gestão de Projetos e Comércio Exterior. Autora de livros de romances e infantis, possui atualmente cinco romances, um conto e outros quatro livros infantis publicados na Amazon.

LATTES: http://lattes.cnpq.br/9583847185833037

ORCID: http://orcid.org/0009-0005-3295-3003

Elaine Cristina Dantas Peixoto Mecês, UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Elaine Cristina Dantas Peixoto Mecês possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 2007), especialização em Gestão e Estratégia de Empresas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 2011), certificada como Project Management Professional pelo Project Management Institute of Philadelfia (PMI, 2012), MBA em Gestão de Negócios, Inovação e Empreendedorismo pela Fundação Instituto de Administração (FIA, 2021) e Discente do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado Profissional) da Unioeste. Possui experiência na área de Engenharia de Alimentos com ênfase em equilíbrio líquido-líquido, na área de Gestão de Projetos em metodologias tradicionais e ágeis para projetos de inovação e sustentabilidade e de implementação de ferramentas e na área de Gestão de Processos, Organização e Gestão. Atualmente é Consultora de Negócios na PXT Consultoria em Inovação, Sustentabilidade e Estratégia.

LATTES: http://lattes.cnpq.br/1378095802327146

ORCID: http://orcid.org/0009-0008-0413-4344

Carina Langaro, UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Formada em Engenharia Química pela UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Durante a graduação atuou como Presidente da empresa júnior - A Massarani - Consultoria júnior em Engenharia Química. Também foi bolsista do programa de Iniciação Científica, PIBIC/CNPq/Unioeste. Atualmente participa do programa de Mestrado Profissional - PPG-Adm pela Unioeste.

LATTES: http://lattes.cnpq.br/5277284911652298

ORCID: http://orcid.org/0000-0002-7769-1423

Jerry Adriani Johann, UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Docente do Doutorado em Engenharia Agrícola, do Doutorado Profissional em Administração e do Mestrado em Contabilidade da Unioeste. Doutor em Engenharia Agrícola.

Professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Docente-Orientador Permanente dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Engenharia Agrícola (PGEAGRI - Msc/Dr), Administração Profissional (PPGAdm - Msc) e Ciências Contábeis (PPGC - Msc). Diretor de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) - Portaria 352/2020-GRE (2020-Atual). Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Geotecnologias e Ciência de Dados (GeoScience) - Portaria 4978/2018-GRE (2018-Atual). Vice-Coordenador do PGEAGRI (2019-2021). Líder do Grupo de Pesquisa Geotecnologias e Ciência de Dados (GeoScience) (2018-Atual) e vice-líder do Grupo de Pesquisa de Geoestatística Aplicada (GGEA) (1998-Atual), ambos da UNIOESTE. Também atua nos Grupos de Pesquisa: Group of GeoIntelligence Research in Agriculture - GeoIn da UNICAMP/SP (2000-Atual) e Grupo de Pesquisas Espaciais - GREES do IFRO (2019-Atual). Membro e Conselheiro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (COMDER) do Município de Cascavel/PR (2017-Atual). Assessor Técnico do Comitê de Assessores da Área de Engenharias da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (2020-2024). Avaliador do Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores - Projeto Centelha, promovido pelo MCTIC, Finep, CNPq, Confap (2020-Atual). Assessor Técnico do Comitê de Assessores da Área de Engenharias da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (2020-2024). Membro da Comissão Especializada Marco Legal de Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná, representando UNIOESTE (Portaria 40/2022-SETI). Membro do Conselho Consultivo da Mesorregião Oeste do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) (2022-Atual). Membro do Comitê de Tecnologia da Informação - Representando PRPPG/Unioeste (Portaria 1983/2022-GRE). Presidente da Comissão elaboração do Processo de Seleção de Bolsas de Pós-Doutorado Institucional da Unioeste (Portaria 4945/2020-GRE)

LATTES: http://lattes.cnpq.br/3499704308301708

ORCID: http://orcid.org/0000-0001-6184-8011

Geysler Rogis Flor Bertolini, UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Docente do Doutorado Profissional em Administração, do Doutorado em Desenvolvimento Rural Sustentável, do Mestrado em Contabilidade, do Tecnólogo em Gestão Pública - EaD e do curso de Graduação em Administração da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Possui Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009), Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004), Graduação e Especialização em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Rolândia (1998). Atualmente é Diretor Geral do Campus de Cascavel da Unioeste; Editor Científico da ComSus - Revista Competitividade e Sustentabilidade; Líder da Linha de Pesquisa em Sustentabilidade do Doutorado Profissional em Administração da Unioeste; Líder do Grupo de Pesquisa em Sustentabilidade - GPSA; Membro do Grupo Interdisciplinar e Interinstitucional de Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Sustentável e do Grupo de Pesquisa em Contabilidade e Finanças da Unioeste; Membro do Grupo de Pesquisa Cidades Sustentáveis e Agenda 2030 que desenvolve pesquisas em rede entre IES do estado do Paraná e São Paulo: UNIFESP, Unicentro, Unioeste, Uninove, Universidade São Judas e IEA USP; Parecerista Ad Hoc para projetos do CNPq e da Fundação Araucária; Avaliador de Cursos (Bacharelados e Cursos Superiores de Tecnologia) do MEC-SINAES/INEP e presta assessoria para empresas. Bolsista Produtividade em Pesquisa (2019-2021) e em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão da Fundação Araucária (2013-2015).

LATTES: http://lattes.cnpq.br/0850609521779159

ORCID: http://orcid.org/0000-0001-9424-4089

Referências

Bertolini, G. R. F., Rojo, C. A., & Lezana, Á. G. R. (2012). Modelo de análise de investimentos para fabricação de produtos ecologicamente corretos. Gestão & Produção, 19, 575-588.

Conselho Nacional do meio ambiente, Atos normativos/resolução 362. http://conama.mma.gov.br/, acesso em 14/05/2023

Dacroce, N. P., Fujihara, H. M., & Bertolini, G. R. F. (2016). Resíduos de oficina mecânica: proposta de gerenciamento de resíduos sólidos–LP Radiadores e Baterias LTDA. Revista da Micro e Pequena Empresa, Campo Limpo Paulista, 10(2), 97-113.

Departamento de Trânsito do Paraná. (2022, abril). Frota - Março de 2022. Recuperado d https://www.detran.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2022-04/frota_marco_de_2022, acesso em 14/05/2023

Dorsa, Arlinda. (2020). O papel da revisão da literatura na escrita de artigos científicos. Interações (Campo Grande). 21. 681-683.

Gonzaga, N., da Silva, R. N., & De Andrade, L. P. (2021). Gerenciamento de Resíduos do Óleo Lubrificante: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Revista de Gestão Social e Ambiental-RGSA, 15.

de Almeida Pires, J. M., & da Silva, J. L. G. (2016). Logística reversa: uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento sustentável. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 12(5).

do Monte Batista, C. M., de Oliveira, F. D. B., de Oliveira, C. M. R., de Moura, J. J., & dos Santos, M. D. S. F. (2019). Análise do ciclo logístico reverso do óleo lubrificante pós consumo em Teresina-Piauí. Sistemas & Gestão, 14(3).

Gardas, B. B., Raut, R. D., & Narkhede, B. (2018). Reducing the exploration and production of oil: Reverse logistics in the automobile service sector. Sustainable Production and Consumption, 16, 141-153.

Gonçalves, D. M. (2013). Análise da viabilidade de implementação de um sistema de recolha seletiva de óleos lubrificantes usados (Doctoral dissertation, Faculdade de Ciências e Tecnologia).

Gupta, A. K. (2022, December). Prioritizing Barriers for Reverse Logistics of Lubricating Oils using Fuzzy AHP. In 2022 IEEE International Conference on Industrial Engineering and Engineering Management (IEEM) (pp. 1233-1236). IEEE.

Martins, H. M. (2005). A destinação final das embalagens de óleo lubrificante: o caso do Programa Jogue Limpo (Doctoral dissertation, Master’s dissertation). Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro).

Müller, A. C. M., Presrlak, M. I., & Bertolini, G. R. F. (2016). Proposta de intervenção na gestão de resíduos sólidos de uma oficina mecânica do Oeste do Paraná. Revista Inovação, Projetos e Tecnologias, 4(1), 97-113.

Nascimento, J. F., Teixeira, V. V. N., de Menezes, J. E. C., & Alves, K. R. C. P. (2016). A importância do gerenciamento de resíduos sólidos e sua logística reversa nos postos de combustíveis da cidade de Campina Grande-PB. Revista Produção e Desenvolvimento, 2(1), 64-76.

Oliveira, M. C., & Magrini, A. (2017). Life cycle assessment of lubricant oil plastic containers in Brazil. Sustainability, 9(4), 576.

Paydar, M. M., Babaveisi, V., & Safaei, A. S. (2017). An engine oil closed-loop supply chain design considering collection risk. Computers & Chemical Engineering, 104, 38-55.

Paredes-Rodríguez, A. M., Grisales-Aguirre, A. F., & Sánchez-Zambrano, D. A. (2022). Gestión de riesgos operacionales en el proceso de logística inversa del aceite vehicular usado. Revista Facultad de Ingeniería, 31(61), e13869-e13869.

Pinheiro, J.I.D., da Cunha, S.B., Carvajal, S.R. & Gomes, G.C. (2009). Estatística Básica: A arte de trabalhar com dados. Rio de Janeiro–RJ, 175-208.

Rebelatto, P.H., Fagundes, A. B., Pereira, D., Beuren, F. H., de Campos, D. B., & da Silva, M. C. (2016). Sistemas de logística reversa em implantação no Brasil: Uma análise comparativa dos acordos setoriais de embalagens plásticas de óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. Revista ESPACIOS| Vol. 37 (Nº 24) Ano 2016.

Ribeiro, J. J. K., Chaves, G. D. L. D., & Muniz, E. P. (2018). Avaliação da coleta de óleo lubrificante usado e contaminado: Estudo de caso no município de São Mateus-ES. Revista Gestão & Tecnologia, 18(1), 269-282.

Santos, R. M., & da Conceição, A. L. (2017). Implantação e análise da viabilidade de um sistema de gerenciamento de resíduos em oficina mecânica no município de Vargem-SC. Revista Argumento, 18(27), 20-40.

Schuelter, L. M., Fernandes, C. W. N., & de Sena Taglialenha, S. L. (2016). Óleos lubrificantes automotivos residuais: um estudo de caso em logística reversa. In Colloquium Exactarum. ISSN: 2178-8332 (Vol. 8, No. 2, pp. 69-84).

Sencovici, L. A., & Demajorovic, J. (2015). Entraves e perspectivas para a logística reversa do óleo lubrificante e suas embalagens. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade: GeAS, 4(2), 83-101.

Seramim, R. J., Zanella, T. P., Araujo, M. D. P., & Flor Bertolini, G. R. (2016). Investment analysis on environmental actions in mechanical workshop. Reunir – Revista de administração contabilidade e sustentabilidade, 6(2), 97-108.

Tan, L. P., Johnstone, M. L., & Yang, L. (2016). Barriers to green consumption behaviours: The roles of consumers’ green perceptions. Australasian Marketing Journal, 24(4), 288-299.

Tristão, J. A. M., Tristão, V. T. V., & Frederico, E. (2017). O processo de reciclagem do óleo lubrificante. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 8(2), 224-238.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

ANÁLISE DA DISPOSIÇÃO DOS CONSUMIDORES SOBRE PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA TROCA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS