ANÁLISE DE UMA ENCOSTA EM ÁREA DE RISCO NO BAIRRO DE AGUAZINHA - OLINDA/PE
DOI:
https://doi.org/10.29183/2447-3073.MIX2022.v8.n3.47-54Palavras-chave:
Zona Costeira, Georreferenciamento, Olinda.Resumo
O município de Olinda - PE tem como característica marcante o seu relevo com alta concentração de encostas, sendo, o entorno dessas encostas, em alguns bairros, como os de aguazinha e sapucaia, considerados como área de risco. A análise temporal da ocupação territorial de uma área de risco no bairro de Aguazinha – Olinda foi realizada a partir do georreferenciamento de ortofotocartas, ortoimagens e imagens de satélite para os anos de 1975, 1986, 2009 e 2018. Foi analisada a área de estudo em termos de solo natural, vegetação e mancha urbana. A análise temporal de uso do solo demonstrou que a área de mancha urbana cresceu em 73,12% e a área de vegetação diminui em 54,44%, assim como a área de solo exposto, que diminuiu em 18,67%. A pesquisa mostrou que a ocupação não planejada aliada aos fatores naturais de risco inerentes aos solos presentes nas encostas traz grandes riscos a população e pode comprometer o funcionamento da comunidade.
Referências
ALBUQUERQUE, R. A. et al. Temporal Evolution of Occupation and Land Use in an Area of Risk Slope's in the City of Jaboatão dos Guararapes - Brazil. The Electronic Journal of Geotechnical Engineering, v. 22, p. 809-818, 2017. Disponível em: http://www.ejge.com/2017/Ppr2017.0066ma.pdf. Acesso em: 02 out. 2019.
ARAÚJO, H. M. da C. de. Percepção do risco a deslizamentos em áreas vulneráveis na Serra do Bodopitá, Queimadas/PB. 2019. 67 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais) – Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2019.
APAC (Pernambuco). Monitoramento Pluviométrico | APAC - Agência Pernambucana de Águas e Clima. Disponível em: http://old.apac.pe.gov.br/meteorologia/monitoramento-pluvio.php#. Acesso em: 13 out. 2020.
BONTEMPO FILHO, E. B.; COUTINHO, R. Q. Análise da vulnerabilidade a desastres naturais no município de Olinda - PE. Estudos Geológicos, Recife, v.27, p.1, 2017 Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25084. Acesso em: 13 out. 2020.
BRANDÃO, I.M; GUIMARÃES,A. S; TRAVASSOS, P. E. P.. Ecologia de paisagem: uma análise multi-temporal dos manguezais urbanos do Complexo de Salgadinho, Olinda/PE. In: XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR ,2009, Natal.Anais [...] São José dos Campos:INPE,2009. Disponível em: http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/11.16.16.53/doc/4569-4576.pdf. Acesso em: 01 nov. 2020.
IBGE. Panorama de Olinda. 2017 Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/olinda/panorama Acesso em: 08 set. de 2019.
EMBRAPA. Apresentação - Embrapa. Disponível em: https://www.embrapa.br/tabuleiros-costeiros/apresentacao . Acesso em: 03 dez. 2019.
LOPES, I. J. C. Determinação da cobertura vegetal de Olinda-PE: um subsídio a gestão florestal urbana. 2019. 49 f. TCC (Graduação) – Bacharelado em Engenharia Florestal, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.
MOTA, D. de T. B. Comparativo de metodologias de análise de estabilidade de encostas a movimentos translacionais na microbacia do ribeirão do baú, Ilhota-SC. 2019. 93 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Centro Tecnológico, Universidade de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.
NASCIMENTO, L. A. et al. Análise dos riscos ambientais decorrentes de ocupações irregulares em uma encosta do município de Olinda - PE. In: Rhaldney Felipe de Santana, Wilson Ramos Aragão Júnior, Soraya Giovanetti El-Deir.. (Org.). Resíduos sólidos: desenvolvimento e sustentabilidade. 1ed.Recife: EDUFRPE: Gampe, 2020, 2020, p. 91-101
OLINDA. A Cidade. Prefeitura de Olinda. 2019. Disponível em: https://www.olinda.pe.gov.br/a-cidade/olinda-em-dados/ Acesso em: 29 jun. 2020.
Olinda. PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE OLINDA. 2008. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B4xu2hy27vEjYjFSdjk0NGtmMkE/view. Acesso em: 02 dez. 2019.
RADEMANN, L. K.; TRENTIN, R.; ROBAINA, L. E. de S. SÉRIE HISTÓRICA DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA NOMUNICÍPIO DE CACEQUI – RS DE 1986 A 2016. Revista de Geografia – Ppgeo – Ufjf, Juiz de Fora, v. 9, n. 1, p. 34-49, dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/geografia/article/view/29256/19969. Acesso em: 05 out. 2020.
SAITO, S. M. et al. População urbana exposta aos riscos de deslizamentos, inundações e enxurradas no Brasil. Sociedade & Natureza, [s.l.], v. 31, p.1-25, 29 nov. 2019. EDUFU - Editora da Universidade Federal de Uberlandia. DOI: http://dx.doi.org/10.14393/sn-v31-2019-46320.
VERAS, G. R. M. Análise da evolução espacial e temporal da morfologia urbana da região administrativa de Vicente Pires e a influência da ação antrópica nos processos de escoamento superficial. 2018. 31 f. TCC (Graduação) - Curso de Especialização em Geoprocessamento Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luciana Cássia Silva, Guilherme Márcio Soares, Kalinny Patricia Lafayette

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).