ATIVIDADES FÍSICAS AO AR LIVRE
UMA TRILHA SENSORIAL PARA PERCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Palavras-chave:
Crianças, Pré-escola, Educação Física, Educação AmbientalResumo
A prática de atividades físicas ao ar livre gera benefícios na saúde física e mental. Um ambiente arborizado, livre de todo tipo de poluição contribui de forma significativa para esta melhoria. As crianças, no convívio escolar compartilham de informações fundamentais para se tornar disseminadores de ideias. Por isso, trabalhar a educação ambiental desde a pré-escola contribui para a formação de cidadãos críticos e reflexivos, agentes de transformações. Este trabalho, descreve uma sequência de atividades didáticas desenvolvidas com uma turma da pré-escola durante uma aula de educação física. Através de trilhas sensoriais, as práticas elaboradas pela professora fazem alusão a dois ambientes opostos, com referência a uma natureza preservada e outra, com indícios de poluição. Um jogo didático também foi desenvolvido com as crianças, de forma a aplicar o conhecimento construído durante essas aulas. A participação dos estudantes gerou entusiamo e contribuiu para a formação desses sujeitos, que apesar da pouca idade manifestaram seus conhecimentos através das suas falas e atitudes.
Referências
AYOUB, E. Reflexões sobre Educação Física na Educação Infantil. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, supl. 4, p.53-60, 2001.
BARTON, J; PRETTY, J. What is the best dose of nature and green exercise for improving mental health? A multi-study analysis. Environmental science & technology. v. 44, n. 10, p. 3947-3955. 2010.
BUSIN D.; MARCON, D. Relações entre a prática de atividades físicas e esportivas escolares e extraescolares de alunos do ensino médio. Rev da Faculdade de Educação Física de Unicamp. Campinas v. 10, n. 2, p. 121-144, 2012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637678/5369. Acesso em 14 dez. 2023.
CARRAPOZ, F.E. Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da escola. 3.ed. Campinas, São Paulo: ed. ISBN, 2007.
CARVALHO, R. S. Meio ambiente e as práticas de atividades físicas em parques urbanos no município de Rio Branco – AC. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais). Universidade de Taubaté. 2017.
COQUEIRO, R. S.; NERY, A. A.; CRUZ, Z. V. Inserção do professor de Educação Física no Programa de Saúde da Família. Discussões preliminares. Revista Digital Buenos Aires. v. 11. p. 103. 2008.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez. 2002
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Física. São Paulo: Cortez. 1990
FREIRE, P. N. A. Pedagogia do oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987
FERREIRA, A. G. Educação ambiental na educação infantil. In: CONGRESSO IBERO AMERICANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. 2009.
GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. São Paulo: Fundação Peirópolis. 2009.
FREIRE, P. N. A. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Petrópolis, 1993.
LONDE P. R.; MENDES, P.C. A influência das áreas verdes na qualidade de vida urbana. Hygeia: Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. v. 10. n. 8. p. 264-272. 2014. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/26487. Acesso em: 24 set. 2023.
MARTINS, R. L. D. R. O lugar da Educação Física na Educação Infantil. 2018. 211 f. Tese (Doutorado). Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, 2018.
MELLO, A. S. et al. Por uma perspectiva pedagógica para a educação física com a educação infantil. Revista Humanidades e Inovação v.7, n.10. 2020.
MOURA, A. B. F.; LIMA, M. G. S. B. A reinvenção da roda: roda de conversa, um instrumento metodológico possível. Interfaces da Educ. v.5, n.15, p.24-35. 2014. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/interfaces/article/view/448/414. Acesso em: 24 set. 2023.
POLIZIN, M. H. O ensino de ciências na educação infantil numa perspectiva interdisciplinar: análise de aprendizagens de professores e alunos. XI Encontro de Psicologia. UNESP, 2005.
SAYÃO, Deborah Thomé. Cabeças e corpos, adultos e crianças: cadê o movimento e quem separou tudo isso? Revista Eletrônoca de Educação. São Carlos. v. 2, n. 2, p. 92-105. 2008
SAYÃO, D. T. Educação Física na Educação Infantil: riscos, conflitos e controvérsias. Motrivivência, Florianópolis, v. 11, n. 13, p. 221-238, 1999. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ motrivivencia/article/view/14408/13211. Acesso em: 14 dez. 2023.
SILVA, A. C. R. et al., Importância da Aplicação de Atividades Lúdicas no Ensino de Ciências para Crianças. R. B. E. C. T., v. 8. n. 3. Maio/ago. 2015. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/ view/1889/2183. Acesso em: 24 set. 2023.
SILVA, K. S. Educação física escolar: Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde. v. 26. 2021. Disponível em: <https://rbafs.org.br/RBAFS/article/ view/14556/11177>. Acesso em: 14 dez. 2023.
SILVA, R. M; BOTEZELLI, L.; IMPERADOR; A. M. Trilhas interpretativas e jardins sensoriais: práticas de incentivo à dimensão crítico-dialógica da educação ambientalno ambiente escolar. Revbea. v. 17. n. 5. p.190-202. 2022. Disponível em: <https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/ article/view/12981/10041>. Acesso em 14 dez. 2023.
TOLOCKA, R. E; BROLLO, A. L. Atividades Físicas em instituições de ensino infantil: uma abordagem bioecológica. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. v. 12. n. 2 p. 140-147. 2010. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbcdh/a/Gm3rnYKJJj7bCCc5ygNPKdK/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 20 ago. 2023.
VIEIRA, P.B.H. Uma Visão Geográfica das Áreas Verdes de Florianópolis-SC: estudo de caso do Parque Ecológico do Córrego Grande. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Geografia). Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, 2004.
