O Caso Gracinha e o papel da Justiça Catarinense na perpetuação do racismo e do sexismo
Resumen
O presente estudo analisa o Caso Gracinha, com o auxílio de alguns trechos do relatório da assistente social que acompanhou o caso. Em 2014, Maria das Graças, uma mulher quilombola, teve suas filhas retiradas de seus cuidados pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, sob justificativas que mostram o caráter racista e sexista do aparato judicial do estado. Também trago uma discussão sobre as hierarquias raciais e reprodutivas existentes na sociedade brasileira com base no contexto histórico catarinense, ao mesmo tempo em que penso sobre a interseccionalidade como uma reflexão crítica dos casos de racismo e sexismo no Brasil.
Descargas
Publicado
2025-07-03
Número
Sección
Estudos