O tempo exusíaco e a encruzilhada narrativa:

contribuições da diáspora afro-atlântica à historiografia

Autores/as

  • Talita Araújo

Resumen

O presente artigo resulta de precipitações iniciais da pesquisa de mestrado desenvolvidas a partir de pensadores brasileiros sobre o tempo exusíaco. O tempo experimentado no espaço e na experiência pelo sujeito negro é outro, a montagem do tempo se dá no corpo. A partir de discussões sobre presentismos, estratos dos tempos e a saturação dos agoras nos encaminharemos para compreender a partir dos raps como os passados se apresentam nos textos de suas poesias e se fazem na experiência dos sujeitos negros. Nesse sentido, a encruzilhada é um espaço onde esse corpo negro se produz e experimenta sua existência, essa encruzilhada se dá na diáspora afro-atlântica. Se atentando ao fato de que qualquer construção teórica perpassa por uma ideia de gênero, a partir de exu, localizaremos o tempo em outra forma de expressão e de relação. A fim de desnortear o tempo instituído pela modernidade, tempo exusíaco, que se faz no corpo, nos apresentando outras possibilidades de temporalização.

Publicado

2024-05-13

Número

Sección

Artigos