Notas sobre a verdade da impressão de John Ruskin no pensamento de Marcel Proust: uma herança oitocentista de Proust

Autores

  • Bernardete Oliveira Marantes USP

Palavras-chave:

impressão, sensação, Ruskin, Proust.

Resumo

John Ruskin não foi um filósofo, entretanto, ele granjeou um grande número de leitores no século XIX com sua literatura sobre a arte e a arquitetura, amalgamadas em sua crítica social. Seu conceito de verdade da impressão, pautada na faculdade de sentir, foi adotada por diversos artistas como um efetivo precepto, mas, sobretudo foi o escritor Marcel Proust quem mais se serviu dela em sua grande obra Em busca do tempo perdido (À la recherche du temps perdu). Nossa proposta nesse artigo é investigar este conceito que norteou o trabalho de Proust.  

Biografia do Autor

Bernardete Oliveira Marantes, USP

Mestra em Filosofia e Doutoranda do Departamento de Filosofia da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da Universidade de São Paulo. Área: Filosofia Estética. Meu objeto de estudo desde o mestrado é a Recherche de Marcel Proust. No  mestrado pesquisei a música de Vinteuil num diálogo com a filosofia de Henri Bergson, e no doutorado trabalho a moda das roupas na obra-prima proustiana como uma construção estética, e de maneira indireta com a filosofia de Gilles Deleuze.

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Publicado

2011-12-07

Edição

Seção

Artigos