Nature of expertise and epistemic dependence in history teaching

a case of applied social epistemology

Authors

  • Muriel Custodio dos Passos Universidade do Estado de Santa Catarina

Keywords:

nature of expertise, epistemic dependence, history teaching, historical knowledge, applied social epistemology

Abstract

In dialogue with theory of history, history teaching, public history, and epistemology of expertise, this work aims to define the nature of expertise and address the problem of epistemic dependency in the case of history teaching. Taking history teaching in basic education as a strategic site for the experience of public history in Brazil, it reflects on the relationship that historians establish with the public in its ethical and political aspects. It emphasizes the need for a set of three types of knowledge: the knowledge to be taught (historical content), the knowledge for teaching (teaching skills), and the knowledge of learning, the latter being relative to the public itself. The paper defines in relational and dispositional terms the nature of expertise in history teaching. Regarding the question of epistemic dependency, it argues that experts in history teaching should be able to help students in expanding their intellectual and epistemic autonomy, which includes recognizing their own limitations and the value of the various historiographical expertises. Therefore, this is a work of applied social epistemology to history teaching.

Author Biography

Muriel Custodio dos Passos, Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestrande no Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), bolsista CAPES, membre associado à Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia (SBTHH) e representante discente no Colegiado do PPGH-UDESC. Licenciado e Bacharel em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tendo apresentado um Trabalho de Conclusão de Curso sobre as mudanças ocorridas na historiografia brasileira da década de 1980, enfocando a apropriação da teoria benjaminiana da História por Michel Zaidan Filho. Desenvolve pesquisas nas áreas de História do Tempo Presente, História da Historiografia e Teoria da História. Lecionou aulas de História em duas escolas da rede municipal de ensino em Florianópolis entre fevereiro e julho de 2023. Enquanto bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET História UFSC), entre março de 2018 e maio de 2021, pesquisou imagens astrológicas do século XV e criou um site interativo sobre o assunto. Nesse período, também participou da produção de um vídeo educativo sobre arqueologia brasileira em parceria com outra petiana. Também estagiou no Setor de Educação Especial do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC entre setembro e dezembro de 2021 e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC entre março de 2017 e março de 2018. Atuou ainda como representante discente no Departamento de História (UFSC) entre março de 2019 e 2020.

References

ARAUJO, V. L.; RANGEL, M. de M. Apresentação - Teoria e história da historiografia: do giro linguístico ao giro ético-político. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, v. 8, n. 17, p. 318-332, 29 abr. 2015. Disponível em: https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/917. Acesso em: 5 fev. 2024.

BALLANTYNE, N. Epistemic Trespassing. Mind, v. 128, n. 510, p. 367-395, 2019.

CAIMI, F. E. O que precisa saber um professor de história? História e Ensino, Londrina, v. 21, n. 2, pp. 105-124, 2015.

FONSECA, S. G.. O ensino de história e a construção da cidadania. In: FONSECA, S. G. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, Papirus: 2008.

GOLDMAN, A. Expertise. Topoi, v. 37, p. 3-10, 2016. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11245-016-9410-3

GOLDMAN, A. Experts: Which Ones Should You Trust? Philosophy and Phenomenological Research, v. 63, p. 85-110, 2001.

GOLDMAN, A.; O‘CONNOR, C. Social Epistemology. In: ZALTA, E. N. (Ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy, 2021. Disponível em: https://plato.stanford.edu/archives/win2021/entries/epistemology-social/

HARDWIG, J. Epistemic dependence. The Journal of philosophy, v. 82, n. 7, pp. 335-349, 1985.

NICOLAZZI, F. Muito além das virtudes epistêmicas. O historiador público em um mundo não-linear. Maracanan, Rio de Janeiro, n. 18, pp. 18-34, 2018. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/31121.

PENNA; F. de A.; SILVA, R. da C. A. da. As operações que tornam a história pública: a responsabilidade pelo mundo e o ensino de história. In: MAUAD, A. M.; ALMEIDA, J. R.; SANTHIAGO, R. (Orgs.). História Pública no Brasil: sentidos e itinerários. São Paulo, Letra e Voz: 2016. pp. 195-205.

ROCHA, L.; MÜLLER, F. M. Testemunho e expertise. In: MÜLLER, F. M.; ETCHEVERRY, K. M. (orgs.). Ensaios sobre epistemologia do testemunho. Porto Alegre, Editora Fi: 2017. Disponível em: https://www.editorafi.org/202felipemuller

RODRIGUES, R. R. et al. História: usos do passado, ética e negacionismo. São Paulo: Pimenta Cultural, 2023. Disponível em: https://www.pimentacultural.com/wp-content/uploads/2024/04/eBook_historia-usos.pdf

ROLLEMBERG, D.; CORDEIRO, J. M. Revisionismo e negacionismo: controvérsias. História, histórias, v. 9, n. 17, pp. 58-98, 2021.

RÜSEN, J. História Viva: teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília, UnB: 2007. 159p.

SIEGEL, H. Rationality and epistemic dependence. Educational Philosophy and Theory, v. 20, n. 1, p. 1-6, 1988.

Published

2025-01-04