A Qualidade de vida é sustentável?
respondendo a partir do mapeamento de transectos de autóctones de uma comunidade tradicional açoriana de uma ilha no sul do Brasil
Palavras-chave:
Qualidade de vida, sustentabilidade, comunidade tradicionalResumo
A Sustentabilidade da Qualidade de Vida envolve a congruência entre as dimensões ambiental, social e econômica de correntes e futuras gerações. Para analisá-la foram acessadas 12 pessoas autóctones de uma comunidade tradicional açoriana, provenientes de uma família extensa, que foram questionadas sobre seus cotidianos a partir de mapeamento de transectos. Os dados foram organizados utilizando -se o software NVivo. Como resultado constatou -se evidências de incongruência interdimensional
Referências
ABDEL-GALIL, R. E. S. Desert reclamation, a management system for
sustainable urban expansion. Progress in Planning, 78(4), 151-206, 2012.
ANTROP, M. Why landscapes of the past are important for the future.
Landscape and Urban Planning 70, 21 –34, 2005.
BARBOSA, T. C. P. Ecolagoa: um breve documento sobre a Ecologia da Bacia
Hidrográfica da Lagoa da Conceição. Editora Gráfica Pallotti, 2003.
BITTENCOURT, N. L. R. A problemática da conservação ambiental dos
terrenos de marinha: o caso da orla do canal da Barra da Lagoa, Ilha de
Santa Catarina, Brasil. Tese de Doutorado, Curso de Programa de Pós -
Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. Glossário temático: promoção da saúde.
Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria -Executiva, Secretaria de
Vigilância em Saúde, 2012.
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Integração de Serviços
Ecossistêmicos ao Planejamento do Desenvolvimento . Em nome do
Ministério Federal do Meio Ambiente de Proteção da Natureza e da
Segurança Nuclear da Republica Federal da Alemanha, 2012.
CARTER, J., DYER, P. & SHARMA, B. Dis -placed voices: sense of place and
place-identity on the Sunshine Coast. Social & Cultural Geography, 8 (5),
CORRALIZA, J. A. La Psicología Ambiental y los problemas medioambientales.
Papeles del psicólogo, 67, 26 -30, 1997.
COSTANZA, R. et al. Quality of life: An approach integrating oppo rtunities,
human needs, and subjective well-being. Ecological Economics (61), 267 -
, 2007.
DIEGUES, A. C. (Org). Os saberes tradicionais e a biodiversidade no
Brasil. MMA; COBIO; NUPAUB, fevereiro, 2000.
DIEGUES, A. C. Desenvolvimento sustentável ou soc iedades sustentáveis
– da crítica dos modelos aos novos paradigmas. São Paulo em perspectiva,
(1-2):22-29, 1992.
FORATTINI, O.P. Qualidade de vida e meio urbano. A cidade de São Paulo,
Brasil. Rev ista Saúde Pública, São Paulo, 25: 75-86, 1991.
GREEN, R. Community perceptions of environmental and social change and
tourism development on the island of Koh Samui, Thailand. Journal of
environmental psychology, 25:37 -56, 2005
KAMALIPOUR, H., YEGANEH, A. J., & ALALHESABI, M. Predictors of Place
Attachment in Urban Residential Environments: A Residential Complex Case
Study. Procedia - Social and Behavioral Sciences 35, 459 -467, 2012.
KELES, R. The Quality of Life and the Environment. Procedia: Social and
Behavioral Sciences, 35, 23-32, 2012.
KUHNEN, A. Lagoa da conceição: meio ambiente e modos de vida em
transformação. Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
LAYRARGUES, P. P. Do ecodesenvolvimento ao desenvolvimento
sustentável: Evolução de um conceito? Proposta, 71, 5 -10, 1997.
LOPES, G. B. B; CARIONI, J. C.; VAZ, N. P. Legislação ambiental e
urbanística no Brasil: O caso Porto da Barra em Florianópolis. Oculum
ens. Campinas: 11(1). 81-96, 2014.
MASSAN, B. H. Quality of life: public planning and private living. Progress in
Planning, 58, 141-227, 2002.
MOSER, G. Qualit y of life and sustainability: Toward person –environment
congruity. Journal of Environmental Psychology, 29, 351 –357, 2009.
NG, S. H; KAM, P. K.; PONG, R.W.M. People living in ageing buildings: Their
quality of life and sense of belonging. Journal of Enviro nmental Psychology;
, 347-360, 2005.
OST, F. O patrimônio: um estatuto jurídico para o meio. In F. Ost . A natureza
à margem da lei. A ecologia à prova do direito (pp.351 -387). Lisboa:
Instituto Piaget, 1995.
PEREIRA, R.M.F.A. A particularidade do quadro urbano do litoral catarinense
no processo de urbanização do sul do Brasil (pp.1- 17). Anais do simpósio
nacional de geografia urbana. Florianópolis, SC, Brasil, 2007.
PINHEIRO, J. Q. Psicologia Ambiental: a busca de um ambiente melhor.
Estudos de Psicologia, 2(2), 377-398, 1997.
POL, E. Environmental Psychology in Europe: from Architectural Psychology to
Green Psychology (pp. 163-188). Aldershot: Avebury, 1993.
PUGLISI, V. P. Meio ambiente urbano: desenvolvimento sustentável e
qualidade de vida. Dissertação de Mestrado em Direito, PUC/São Paulo,
RADFORD, K. G., & JAMES, P. Changes in the value of ecosystem services
along a rural-urban gradient: A case study of greater Manchester,
UK. Landscape and Urban Planning, 109(1), 117-127, 2013.
ROGAN, R., O´CONNOR, M., & HORWITZ, P. Nowhere to hide: Awareness and
perceptions of environmental change, and thei influence on relationships
with place. Journal of Environmental Psychology; 25: 147 -158, 2005.
SACHS, I. Ecodesarrollo: concepto, aplicación, implicaciones. Comércio
Exterior, vol. 30(7), 718-725, 1980.
SARTOR, V. V. B.; SANTOS, C. R. Preservação Ambiental: dilema e
complexidade na ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Secco, 2005.
SCHALOCK, R.L. The concept of quality of life: what we know and do not know.
Journal of Intellectual Disability Research , 48 (3), pp 203-216, 2004.
SHAFER, C.S., KOO LEE, B., & TURNER, S. A tale of three greenway trails:
user perceptions related to quality of life. Landscape Urban Plann. 49, 163 –
, 2000.
SILVA, G. P.; FERETTI, S. F.; SETTE, E. Gentrificação e políticas de
revitalização nos centros históricos do Brasil : processos que levam ao
déficit habitacional. Revista de Políticas Públicas, 12, 83-91, 2008.
SILVA, M. O. Saindo da invisibilidade – a política nacional de povos e
comunidades tradicionais. Inclusão Social , 2 (2), 7-9, 2007.
SLEMP, C. et al. “Growing too fast:” Local stakeholders speak out about growth
and its consequences for community well-being in the urban–rural interface.
Landscape and Urban Planning, 106, 139 – 148, 2012.
THOMPSON, C W., ASPINALL, P., & BELL, S. Innovative approaches to
research landscape and health. Open Space: People Space 2 . New York:
Routledge, 2010.
VIEIRA, P. F. Políticas ambientais no Brasil: do preservacionismo ao
desenvolvimento territorial sustentável. Política & Sociedade, 8(14): 27 -
, 2009.
VIEIRA, P. F., BERKES, F., & SEIXAS, C. S. Gestão integrada e participativa
de recursos naturais: conceitos, métodos e experiências. Florianópolis:
APED & SECCO, 2005.
VILLASBÔAS, P. de P. A importância da participação pública no processo de
avaliação de impacto ambiental. Estudo de Caso do Porto da Barra Ltda.,
Florianópolis, Santa Catarina. Tese de Doutorado, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil, 2003.
VLEK, C. Globalização, dilemas dos comuns e qualidade de vida
sustentável: do que precisamos, o que podemos fazer, o que podemos
conseguir? Estudos de Psicologia (Natal), 8 (2), 221-234, 2003.