Adubação nitrogenada na cultura do girassol alto oleico
Resumo
Sob a hipótese de que o excesso de nitrogênio (N) aplicado em cobertura pode reduzir a produtividade de grãos e a eficiência do uso do N na cultura do girassol, objetivou-se analisar os componentes de rendimento e a eficiência do uso do nutriente sob diferentes doses de N em cobertura no girassol. O experimento foi realizado na fazenda Experimental da UFSC, Campus Curitibanos, em um Cambissolo sob o delineamento experimental de blocos casualisados, com três tratamentos e doze repetições. A semeadura foi realizada em 13/12/2023 e a aplicação dos tratamentos, ou seja, as doses da adubação nitrogenada em cobertura foram aplicadas aos 30 dias após a semeadura: i) ausência de N; ii) 75 kg N ha-1; iii) 150 kg N ha-1. Após o florescimento pleno, foram analisados os componentes biométricos e de rendimento: diâmetro do capítulo e do colo, altura de inserção de capítulo, número de folhas, massa de grãos por capítulo e produtividade de grãos. A análise de regressão foi significativa para todas as variáveis, exceto ao número de folhas. Os componentes de rendimento e a produtividade do girassol foram crescentes com o aumento das doses de N aplicado em cobertura, porém, a maior eficiência do uso do N no girassol (21 kg grãos por kg de N) foi oriunda da aplicação da menor dose de N em cobertura. Portanto, a dose de 75 kg de N em cobertura mesmo não resultando na maior produtividade de grãos, foi responsável pela maior eficiência do uso do N.