Avaliação do potencial antidiabético de extratos de Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze (araucária) em modelo de toxicidade induzida pela glicose em Caenorhabditis elegans

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Abstract

O diabetes mellitus (DM) é caracterizado pela hiperglicemia devido à deficiência na produção ou secreção de insulina, afetando especialmente a população jovem em países em desenvolvimento. A Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze tem mostrado potencial antioxidante e inibidor da α-amilase, uma enzima relevante na digestão de carboidratos. Este estudo avaliou o potencial antihiperglicêmico in vitro e a toxicidade in vivo de extratos de brácteas e sementes de A. angustifolia. Os extratos foram obtidos por diferentes processos, como extração por Sohxlet (utilizando etanol 70º ou 96º GL ou ainda, acetato de etila como solvente) e extração exaustiva (com etanol 96º GL) e analisados quanto ao perfil de compostos fenólicos por HPLC-DAD. Os extratos de brácteas BHA70 e BHA96 apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos. Porém, os extratos BEE e BAE inibiram eficazmente a α-amilase pancreática, sugerindo potencial desses dois extratos para reduzir a hiperglicemia pós-prandial. A toxicidade foi avaliada em Caenorhabditis elegans, com o extrato BHA70 não mostrando efeitos adversos na sobrevivência, reprodução ou longevidade dos nematódeos. Esses resultados indicam que os extratos de A. angustifolia são promissores para o tratamento do diabetes e ressaltam a necessidade de mais estudos para confirmar sua eficácia e segurança em modelos in vivo.

Veröffentlicht

2025-01-24

Ausgabe

Rubrik

SAÚDE, AMBIENTES E HUMANIDADES