Percepção nutricional dos tutores de cães e gatos da mesorregião serrana de Santa Catarina
Resumo
Com a evolução entre a relação entre humanos e animais de companhia, os Pets passaram a receber uma dieta produzida industrialmente de acordo com suas exigências e categorias. O objetivo deste trabalho foi, mediante um levantamento de dados, elucidar a maneira como os tutores de cães e gatos da Serra Catarinense percebem o manejo alimentar e nutricional de seus animais. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas, no período entre 2020 e 2021 nas de Curitibanos, Lages e Campos Novos. Foram obtidas um total de 200 entrevistas. Os dados indicaram que 51% dos tutores possuíam apenas cão, 20% apenas gatos e 29% possuíam ambos os animais, sendo 55% fêmeas e 45% machos. Verificou-se que entre os entrevistados, mais de 70% dos animais recebem ração seca, seguidos por 23% que além da ração também recebem comida caseira, 4% fornecem somente alimentação úmida ou comida caseira. Os tutores foram questionados se existe algum alimento da sua dieta que fornecem ao animal e que acreditam não ser um problema. Dos alimentos citados, o pinhão foi apontado por 1,76% dos tutores, massas por 1,76%, vísceras por 2,94%, ovos por 2,94%, queijo por 2,94%, pipoca por 2,94%, arroz por 6,47%, legumes e verduras por 24,14%, frutas por 24,71%, carnes por 29,41%. Estes dados correspondem a 50% dos entrevistados, enquanto a segunda metade revela não fornecer qualquer alimento de sua dieta aos animais. Com o presente estudo observa-se que os animais recebem principalmente ração comercial, sendo que muitos compartilham alimentos de sua dieta e petiscos. São necessários mais estudos para verificar as possíveis melhorias que podem ser recomendadas na dieta dos animais.