Modernidade, marginalização e interseccionalidade

sob o olhar da imprensa na capital catarinense (1880-1920)

Resumo

O estudo analisa o papel opressor da imprensa de Florianópolis, centralizando em grupos em posição subalterna na estrutura social entre as décadas de 1880 e 1920. A análise dos periódicos “O Argos da Província de Santa Catarina”, “República”, “O Clarão” e “O Dia”, junto ao levantamento bibliográfico, revela que a imprensa, enquanto espaço de divulgação do pensamento das elites e do discurso científico racista e moralizante, legitimou os processos de reestruturação urbana e social ocorridos na cidade. Embora diferentes minorias sociais tenham sido alvo de discriminação, a experiência desses grupos foi agravada pela coexistência de identidades sociais e sistemas discriminatórios.