Um pedacinho de terra nem tão perdido no mar assim

Uma análise da participação da Ilha de Santa Catarina na economia-mundo europeia (1747-1778)

Autores

Palavras-chave:

Economia-Mundo, Jogos das Trocas, Acumulação Primitiva, Ilha de Santa Catarina, Malhas, Redes

Resumo

A presente pesquisa é uma tentativa de iluminar a importância da participação da Ilha de Santa Catarina no processo de acumulação primitiva de capital ocorrido no centro da economia-mundo europeia. Houve aqui um enfoque no período entre os anos de 1747 e 1778. Para contar essa história foram mobilizadas as experiências de diversos agentes sociais como, por exemplo, navegadores, administradores locais e gestores do Estado português. Aos poucos uma vasta gama de disputas entre as potências colonialistas europeias pelo controle do local começou a emergir, motivada por sua importância estratégica para assegurar o domínio na região do Prata. No entanto, esse domínio não se objetivava apenas militar, já que implicava também no controle de rotas mercantes de abastecimento, pois os produtos da ilha alcançavam as vilas ao extremo sul do complexo colonial português na América e portos ao norte, mais especificamente, na Bahia e em Pernambuco. Isso quando não ganhavam espaço em todo o mercado do Atlântico Sul, tal qual era o caso do azeite obtido em solo ilhéu, por meio da caça às baleias, após ser enviado para a cidade do Rio de Janeiro.

Biografia do Autor

José Antônio Alves, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Centro de Ciências Humanas (CFH) - Departamento de História - Curso de Licenciatura e Bacharelado em História (Noturno).

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Publicado

2023-06-19

Edição

Seção

Estudos