O Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade e a narrativa autobiográfica de Pedro Juan Gutiérrez: um diálogo possível na Trilogía sucia de La Habana

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Resumo

Neste artigo buscamos analisar, de maneira mais ensaística, como o Manifesto Antropófago, expressão fundamental do modernismo no Brasil – publicado pelo escritor brasileiro Oswald de Andrade em 1928 –, dialoga com a narrativa autobiográfica do escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez na obra Trilogía sucia de La Habana, publicada em 1998 – 70 anos após o referido manifesto. Para isso, adotamos uma metodologia de análise comparativa, crítica e interdisciplinar, de cunho experimental, na qual recorremos a diferentes referências teóricas vinculadas aos campos dos estudos literários, artísticos, sociais e culturais; tendo como recorte central a compreensão de fenômenos da literatura e das artes latino-americanas. Dentre os resultados obtidos mais relevantes, destacamos o desejo de transgressão como um elemento catalizador crucial que estabelece o diálogo possível entre os escritores e as obras aqui analisadas.

Biografia do Autor

Daniel Mendes, Universidade de São Paulo (USP)

Doutorando em Ciências na área da Integração da América Latina (USP). Mestre em Cultura e Sociedade (UFBA). Bacharel em Comunicação-Jornalismo (UFBA).

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2024-08-09

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Artigos