A presença do tango nos filmes de exílio de Pino Solanas
Abstract
Desde a primeira metade dos anos 70, Fernando Pino Solanas intentava realizar um filme que contasse a história social do tango como um dos principais aspectos da identidade portenha. Se o agravamento do processo político na Argentina com o golpe de Estado de 24 de março de 1976 o levaram a abortar tais projetos e o levaram ao exílio; uma década depois, em Tangos, el exílio de Gardel (1985) e Sur (1988), Solanas se utiliza do tango como eixo central narrativo para contar um mosaico de histórias fragmentárias acerca da derrota cultural, política e militar dos projetos revolucionários de sua geração, e ensejar, a partir de uma profunda autocrítica, um novo programa de ações.
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