A versão coerencial da noção de verdade

Autores

  • Celso R. Braida UFSC

Resumo

  Nesse artigo são analisadas as propostas de Dauer (1974) e Puntel (1990) de justificação da concepção coerencial da verdade. O cerne das duas propostas é a passagem da coerência de um conjunto de proposições para a verdade dessas proposições. O objetivo desse trabalho é recusar essa explicação. Para isso, eu explicito os pressupostos semânticos das duas propostas para mostrar que ambas fazem colapsar a noção de realidade na de linguagem; por fim, eu argumento que a razão formal da inadequação está na incapacidade das teorias coerenciais de distinguir os aspectos inferenciais e referenciais da noção de proposição verdadeira.

Biografia do Autor

Celso R. Braida, UFSC

Atualmente professor de filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis; graduado em Filosofia na FIC (1987), mestrado em Filosofia na UFRG (1992) e doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2001). Publica e pesquisa nas áreas de ontologia, filosofia da linguagem e hermenêutica.

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Publicado

2009-06-30

Edição

Seção

Artigos