A Fabricação do corpo máquina nos séculos XVII-XIX

Autores

Palavras-chave:

Corpo, Ciência, Corpo-máquina, Homem-máquina.

Resumo

A pesquisa a seguir tem como objetivo um estudo sobre a concepção do corpo enquanto corpo-máquina e a inflexão conceitual que desembocou numa ontologia do Homem-Máquina. Durante séculos as compreensões sobre o corpo foram sendo forjadas e modificadas por meio do surgimento dos novos saberes, entre elas a concepção de corpo-máquina desenvolvida, principalmente entre os séculos XVII-XIX, surge a partir da elaboração desses saberes que modificaram a ideia de Homem e a representação do corpo, assim como sua função e lugar na Natureza.

Biografia do Autor

Wellington Marques da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Graduando do curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Sociologia do 6° período pela Universidade Federal do Maranhão, atualmente membro do grupo de pesquisa NEO-BIO: Ontologia, corpo e biopolitíca, desenvolvendo pesquisas na área de filosofia tendo como tema problemas sobre o corpo através da filosofia de René Descartes e Baruch Spinoza. Lattes:http://lattes.cnpq.br/1954900106717323

Wandeílson Silva de Miranda, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (2005), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). É professor Associado da Universidade Federal do Maranhão, leciona na graduação do Campus São Bernardo e na Pós-Graduação (mestrado) do Departamento de Filosofia - Campus Bacanga- São Luís. Tem experiência na área de filosofia contemporânea com ênfase em Metafísica, Estética e Ética. Coordena o Grupo de Estudos Filosofia e Ethos poético; participa como vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Histor: Cultura e epistemologia. Coordena o Grupo de Pesquisa NEO-BIO: Ontologia, Corpo e Biopolítica (CNPQ), participa do projeto de pesquisa A questão da Liberdade na ÉTICA de Benedictus de Spinoza (UECE) vinculado ao GT Benedictus de Spinoza (ANPOF) do qual, atualmente, é coordenador. Lattes:http://lattes.cnpq.br/9524891255763233

Referências

DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

_____. As paixões da alma. Tradução de Newton de Macedo. Editora KTTK, 2018.

DONATELLI, Marisa Carneiro de Oliveira Franco. Filosofia e medicina em La Mettrie. scientiæ studia, São Paulo, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ss/a/B4tCQfHF9MHZXfV4HmcTMnJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 24 maio. 2021.

FERNANDES, Leandro Mateus. O homem-máquina de La Mettrie. Revista Alamedas, 2014. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/alamedas/article/view/10463/8170. Acesso em: 25 maio. 2021.

LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade. Tradução de Fábio dos Santos Creder Lopes. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

MANDRESSI, Rafael. Dissecações e anatomia. In História do Corpo vol. 1. (Orgs.) Alan Corbin; Jean-Jacques Courtine; Georges Vigarello. Tradução de Lúcia M. E. Orth. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.

PORTER, Roy; VIGARELLO, Georges. Corpo, Saúde e Doenças. In História do Corpo vol. 1. (Orgs.) Alan Corbin; Jean-Jacques Courtine; Georges Vigarello. Tradução de Lúcia M. E. Orth. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.

RANHEL, André Silva. História do corpo na idade média: representações, símbolos e cultura popular. Veredas de história, 2018. Disponível em: https://www.seer.veredasdahistoria.com.br/ojs-2.4.8/index.php/veredasdahistoria/article/download/368/262. Acesso em: 03 maio. 2021.

Downloads

Publicado

2021-12-16

Edição

v. 13 n. 3 (2021): v. 13, n. 3 (2021)

Seção

Varia

Licença

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
    3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).