A passividade da consciência em Levinas: explorando uma fenda aberta por Husserl

Autores

  • Romulo Alessandro Ribeiro Universidade Federal de São Paulo - Campus Guarulhos

Palavras-chave:

Levinas, Husserl, Subjetividade, Passividade, Consciência

Resumo

O presente artigo aborda certa leitura de Levinas acerca da fenomenologia que o leva a descobrir uma dimensão de passividade subjacente à noção de intencionalidade. Pareceu-nos oportuno mostrar, em linhas gerais, como essa noção de sujeito ativo foi se construindo e se consolidando na tradição filosófica até Husserl que, embora privilegiando a atividade da consciência via intencionalidade, deixa uma porta aberta para se pensar uma passividade algo anterior à própria intencionalidade e que a determina. Por fim, tentaremos mostrar como esse caminho aberto por Husserl foi trilhado por Levinas na tentativa de estabelecer uma nova base para a relação do Eu ao Outro. Antecipamos, contudo, que não se encontrará nesse trabalho uma análise da constituição da subjetividade segundo Levinas, que reservaremos a uma eventual pesquisa futura.

Biografia do Autor

Romulo Alessandro Ribeiro, Universidade Federal de São Paulo - Campus Guarulhos

Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp – Guarulhos), é professor da educação básica do Governo do Estado de São Paulo. E-mail: romuloaleribeiro@gmail.com

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Publicado

2020-11-30

Edição

Seção

Artigos