A Utopia de Thomas More como crítica às desigualdades: uma originalidade para além de Platão

Autores

  • Hugo Estevam Moraes de Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

utopia, desigualdade, educação, virtude

Resumo

O presente artigo busca esclarecer alguns elementos centrais na obra Utopia de Thomas More: a desigualdade, a comunidade de bens e de propriedades, a virtude e o vício. Tendo em vista que o autor está inserido na tendência humanista, a abordagem dos conceitos acima volta-se para uma valorização da vida ativa e de uma educação que recupera a antiguidade clássica. No caso do humanismo cristão, esta retomada corresponde a um olhar para as raízes do próprio cristianismo. O debate sobre a desigualdade, especificamente a crítica que é feita a ela por More, adquire proeminência na medida em que se torna marco para identificar no autor inglês uma originalidade, o que fica evidente ao estabelecer uma diferença entre Utopia e a cidade ideal de Platão. Isso permite identificar o gênero utópico de Thomas More como elemento inaugural da modernidade.

Biografia do Autor

Hugo Estevam Moraes de Sousa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em filosofia pela UFRJ (2010). Concluiu o mestrado em filosofia no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ (janeiro de 2015). Atualmente é doutorando em Filosofia com a pesquisa em Ética e Filosofia Política. Também realiza graduação em Direito pela Puc-Rio. Tem interesse nos seguintes temas: história da filosofia, fenomenologia, filosofia política, ética e filosofia do direito. 

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Publicado

2018-08-27

Edição

Seção

Artigos - Temático