A compreensão constitutiva dos múltiplos significados da existencialidade
Palavras-chave:
Heidegger, hermenêutica fenomenológica, indicação formalResumo
O trabalho que ora se apresenta tem por intento analisar os elementos fundamentais que possibilitam uma investigação fenomenológica na hermenêutica de Martin Heidegger. A hipótese sustentada aqui é de que a noção de indicação formal, entendida como uma autocaptação metadiscursiva, é o que torna possível o acesso livre e direto às estruturas prévias do ente que questiona o ser.
Referências
BERTORELLO, Adrián. “El discurso sobre el origen en las Frühe Freiburger Vorlesugen de M. Heidegger (1919-1923): el problema de la indicación formal”. Revista de Filosofía Vol. 30 Núm. 2. 2005, p. 119-141.
DAHLSTROM, Daniel. O. “Heidegger's Method: Philosophical Concepts as Formal Indications: The Review of Metaphysics”. Vol. 47, No. 4. 1994, p. 775-795.
ESCUDERO, Jesús Adrián. “El joven Heidegger y los presupuestos metodológicos de la fenomenologia hermenêutica”. Thémata. Revista de Filosofía. Número 44. Universidad Autónoma de Barcelona, 2011, pp. 213- 238.
_______. Guía de lectura de Ser y tiempo de Martin Heidegger: Volumen 1. www.lectulandia.com. 2016.
HEIDEGGER, Martin. Sein und Zeit. In: GA 2, ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, Frankfurt, V. Klostermann Verlag, 1977.
_______. Ser y Tiempo. In: GA 2, Trad. Jorge Eduardo Rivera. Santiago de Chile: Universitária, 1997.
_______. Platon: Sophistes. In GA 19, (Wintersemester 1924-25). Frankfurt a. M.: Vittorio Klostermann, 1992.
_______. Platon: Le Sophiste. In: GA 19, Trad. Jean-Francois Courtine. Paris: Gallimard, 2001.
_______. Ontologie. Hermeneutik der Faktizität. In: GA 63, (Frühe Freiburger Vorlesung Sommersemester 1923), Vittorio Klostermann, Frankfurt am Main, 1988.
_______. Ontologia: Hermenêutica da Faticidade. In: GA 63. Trad. Renato Kirchner. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
_______. Was ist Metaphysik? In: GA 9, Wegmarken (1919-1961). (9. ed.). Frankfurt a. M.: Vittorio Klostermann, 1965.
_______. Que é metafísica? In: GA 9, Trad. Ernildo Stein. São Paulo: Abril Cultural, 1979, pp. 25-63. [Col. Os Pensadores].
_______. Phänomenologie des religiösen Lebens. In: GA 60, Frankfurt am Main, Vittorio Klostermann,1995.
_______. Introducción a la fenomenología de la religión. In: GA 60. Trad. Jorge Uscatescu, Siruela, México, 2006.
INWOOD, Michael. Dicionário Heidegger. Trad. Luísa Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
KAHLMEYER-MERTENS, Roberto “Ser e Tempo de Martin Heidegger”. Filosofia Unisinos, 2013a, p.169-174.
_______. “Resenha da tradução brasileira do Platão: O sofista de Martin Heidegger”. Revista Ética e Filosofia Política. Número XVI. Volume II, 2013b. p. 89-91.
KISIEL, Theodor. The genesis of Heidegger’s being and time. Berkeley; Los Angeles; London: University of California Press, 1995.
_______. “Recent Heidegger translations and their German originals: A grassroots archival perspective”. Continental Philosophy Review, 2006, p. 263-287.
REIS, Robson Ramos. “Aspectos do pensamento indicativo-formal: negação e justificação”. Natureza Humana, São Paulo, vol.13 n.1, 2011, p. 117-133.
VILLEVIEILLE, Laurent. “Heidegger, de l’indication formelle à l’existence Bulletin d’analyse phénoménologique”. Université Paris-Sorbonne, 2013, p. 1-96.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).