Existir no limiar do mistério: expressões do paradoxo da fé em Søren Kierkegaard

Autores

  • José da Cruz Lopes Marques Universidade Federal do Ceará
  • Evanildo Costeski Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Fé, Paradoxo, Existência, Subjetividade

Resumo

A tensão entre fé e razão é certamente um dos temas mais emblemáticos do pensamento kierkegaardiano, sobretudo, no clássico Temor e tremor de 1843. Ao definir a fé como o paradoxo da vida, o filósofo dinamarquês demonstra a impossibilidade de uma total decifração dos mistérios da fé pela via racional. No seu entender, a relação entre o existente e o infinito está sempre confinada pelo limiar do mistério. Neste sentido o conhecimento é muito mais uma relação do que uma apreensão intelectual. Diante disso, o presente artigo tenciona analisar o modo como o paradoxo da fé se expressa na filosofia de Kierkegaard. Ao mesmo tempo, situar a crítica do dinamarquês à tentativa de reducionismo da fé à razão.

Biografia do Autor

José da Cruz Lopes Marques, Universidade Federal do Ceará

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará - UFC.

Evanildo Costeski, Universidade Federal do Ceará

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana - PUG (Itália); Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2018-09-20