A coragem de um “sujeito ético”: o uso da parresía e da virtude da probidade intelectual em M. Foucault e F. Nietzsche

Autores

  • Sergio Fernando Maciel Corrêa 1) Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos. 2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense.

Palavras-chave:

Genealogia, Sujeito, Ética, Virtude, Parresía.

Resumo

Este artigo discute o conceito de Parresía nos textos mais recentes da Obra de Michel Foucault.  Ele também debate a possibilidade de uma virtude na Obra tardia de Friedrich Nietzsche. A nossa hipótese é a de que há um elemento que une a Parresía e a Probidade Intelectual: a coragem. Coragem para enunciar atos de fala que trazem mais efeitos ao locutor do que para o interlocutor e coragem para aceitar as premissas e conclusões das próprias teorias filosóficas. Por isso, postulamos a possibilidade de um novo “tipo” de sujeito ético, cuja coragem é uma virtude por excelência. 

Biografia do Autor

Sergio Fernando Maciel Corrêa, 1) Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos. 2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense.

Professor da Carreira EBTT no IF-SUL, Instituto Federal Catarinense - Campus Videira, SC. Tem experiência na área de Ética, Filosofia Política e Educação Básica, Técnica e Tecnológica. Atuou como professor de Filosofia no Ensino Médio na Rede Pública Estadual de Santa Catarina entre 2007 e 2011. Possui licenciatura plena em filosofia. É especialista em Gestão Escolar. Membro do Grupo de Estudos Nietzsche - UFPel: GENPel. Mestre em filosofia na área de concentração ética e filosofia política pela Universidade Federal de Pelotas com ênfase na pesquisa de correntes filosóficas que buscam pela crítica da Moral. Atualmente é doutorando pela Unisinos.

Referências

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Publicado

2018-08-27

Edição

v. 9 n. 2 (2017): PERI [Publicado em agosto de 2018]

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