Estética da Recepção em obras machadianas: um ensaio sobre Quincas Borba, Brás Cubas e Dom Casmurro

Autores

  • Nilmara Tomazi Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

O trabalho visa demonstrar conceitos da Crítica Literária e da Estética da Recepção nas obras Memórias Póstumas de Brás Cubas (1880), Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis. Existem diferentes formas de ler a mesma obra a partir do “horizonte de expectativas” de cada leitor(a). Todas as leituras são válidas, pois cada uma contribui para a perpetuação dos estudos de obras que, de algum modo, revolucionaram a literatura brasileira. Fundamentado inicialmente nos estudos de Antônio Cândido (2000) sobre a formação da literatura brasileira, este trabalho investiga como são construídas tais narrativas ficcionais. Sobre essas releituras, aplicam-se conceitos levantados por Hans Robert Jauss, Woolfgang Iser e Karlheinz Stierle. Uma hipótese possível constatável é que para chegar a um entendimento mínimo da obra, o leitor ou a leitora deve dispor de determinado senso crítico para não deixar sua leitura ser conduzida, cair nas armadilhas narrativas. Para tanto, pressupõe-se um leitor ou uma leitora atento(a) às entrelinhas e aos não-ditos. 

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