Análise da evolução da pobreza monetária no Brasil e em Santa Catarina no período entre 2012-2022
Resumo
O objetivo do artigo é analisar a evolução da pobreza no Brasil e em Santa Catarina no período entre 2012-2022, com atenção especial para o período entre 2020-2022 quando ocorreu a pandemia da Covid-19. Teoricamente partiu-se da definição de pobreza monetária, com base nas definições disseminadas pelo Banco Mundial. Para tanto, utilizou-se a renda domiciliar per capita média para mensurar a quantidade de pessoas que se encontravam na condição de pobreza e de extrema pobreza, tanto no Brasil como em Santa Catarina. Como resultados gerais, observou-se que durante a pandemia a pobreza atingiu seu ápice, particularmente no ano de 2021. Nesse período, 77,9 milhões de pessoas no Brasil foram classificadas como pobres, enquanto 19,1 milhões foram consideradas como extremamente pobres. Já em Santa Catarina, no mesmo período, 1,08 milhões de pessoas foram consideradas como pobres e 174,2 mil pessoas foram classificadas como extremamente pobres. Portanto, nas duas dimensões geográficas (Brasil e Santa Catarina) a pobreza atingiu seus maiores quantitativos durante a pandemia, com destaque para o ano de 2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores manterão seus direitos autorais e concedem à revista apenas o direito de primeira publicação. O artigo será simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo seu compartilhamento com o devido reconhecimento de autoria e publicação inicial para esta revista.
Os autores ficam autorizados à assumir contratos adicionais, separadamente, visando distribuição não-exclusiva da versão publicada nesta revista (ex.: repositório (site)institucional, ou capítulo de livro), reconhecida a autoria e publicação inicial nesta revista.