Para una Teoría Feminista del Estado: avances, límites y desafíos pendientes
Résumé
A partir del reconocimiento de los límites de las teorías marxista clásica y liberal del Estado cuanto al tema de la dominación patriarcal, este artículo pretende indicar algunas críticas entabladas desde el feminismo a fin de exponer la intrínseca relación entre Estado y patriarcado para la conformación y manutención del sistema capitalista. Partiremos de la contextualización del incipiente debate sobre el poder al interior del pensamiento feminista, para, en seguida, presentar una sistematización de los abordajes críticos del feminismo hacia la teoría liberal del Estado y luego hacia la teoría marxista del Estado. Para tanto, nos apoyaremos especialmente en los trabajos de Carole Pateman, Catharine MacKinnon y Silvia Federici, debido a sus explícitos aportes para la construcción de una Teoría Feminista del Estado. Finalmente, conduciremos a un diálogo sobre los avances y límites de las críticas recuperadas en lo que atañe las realidades periféricas – geopolítica y socialmente.Références
ARRUZZA, Cinzia (2013); Dangerous liaisons: The marriages and spanorces of marxism and feminism. Merlin Press.
BICHIR, Maíra Machado (2017); “A Questão do Estado na Teoria Marxista da Dependência.” Universidade Estadual de Campinas.
BIROLI, Flávia (2017); “Teorias Feministas da Política, Empiria e Normatividade.” Lua Nova (102):173–210.
CARNEIRO, Sueli (2003); “Enegrecer o Feminismo: A Situação Da Mulher Negra Na América Latina a Partir de Uma Perspectiva de Gênero.” Racismos Contemporâneos (49):49–58.
CUSICANQUI, Silvia Rivera (2010); Ch’ixinakax Utxiwa: Una Reflexión Sobre Prácticas y Discursos Descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón.
ENGELS, Friedrich (2005); El origen de la familia, la propiedad privada y el Estado. Ciudad de México: Editores Mexicanos Unidos
FEDERICI, Silvia (2013); Revolución En Punto Cero. Trabajo Doméstico, Reproducción y Luchas Feministas. Madrid: Traficante de Sueños.
______ (2017); Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.
______ (2018); El Patriarcado Del Salario. Críticas Feministas Al Marxismo. Madrid: Traficante de Sueños.
HIRATA, Helena (1989); “Divisão Capitalista Do Trabalho.” Tempo Social 1(2):73–103.
______ (2001); “Globalização e Divisão Sexual Do Trabalho.” Cadernos Pagu 17/18:139–56.
HIRATA, Helena & KERGOAT, Danièle (2007); “Novas Configurações Da Divisão Sexual Do Trabalho.” Cadernos de Pesquisa 37(132):595–609.
LUGONES, Maria (2009); “Colonialidad y Género.” Tabula Rasa (9):73–101.
MACKINNON, Catharine (1995); Hacia Una Teoría Feminista Del Estado. Ediciones Cátedra.
MARX, Karl (1999 [1871]); A Guerra Civil na França. Edición electrónica: Ridendo Castigat Mores
______ (2011 [1852]); 18 Brumário de Luis Bonaparte. São Paulo: Boitempo
______ (2012 [1850]); As lutas de classe na França. São Paulo: Boitempo
MIGUEL, Luis Felipe (2017); “Carole Pateman e a Crítica Feminista Do Contrato.” Revista Brasileira de Ciencias Sociais 32(93).
OKIN, Susan (1979); Women in Western Political Thought. Princeton; Oxford: Princeton University Press.
______ (2008); “Gênero, o Público e o Privado.” Estudos Feministas 16(2):305–32.
OSORIO, Jaime (2014); O Estado No Centro Da Mundialização. São Paulo: Expressões, Outras.
PATEMAN, Carole (1993); O Contrato Sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
______ (2014); “Críticas Feministas à Dicotomia Público/Privado.” Pp. 54–78 in Teoria política feminista: textos centrais, edited by L. F. Miguel and F. Biroli. Niterói: Eduff.
POULANTZAS, Nicos (2000 [1978]); O Estado, o poder, o socialismo. São Paulo: Paz e Terra
SAFFIOTI, Heleith (1978); “O Trabalho Feminino Sob o Capitalismo Dependente: Opressão e Discriminação.” Encontro Nacional de Estudos Populacionais 407–20.
______ (1987); O Poder Do Macho. São Paulo: Moderna.
______ (2011); Gênero, Patriarcado e Violência. São Paulo: Perseu Abramo
SCHNEIDER, Élen Cristiane (2016); “O Valor Social Do Trabalho Doméstico e a Justiça Consubstancial.” Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
THWAITES REY, Mabel (2005); “Estado: ¿Qué Estado?” Pp. 21–41 in Entre tecnócratas globalizados y políticos clientelistas. Derrotero del ajuste neoliberal en el Estado argentino., editado por M. Thwaites Rey & A. López. Buenos Aires: Prometeo.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), sempre com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.