Uma análise da política externa econômica dos Estados Unidos para a América Latina (1945-2010) à luz da Teoria da Estabilidade Hegemônica
Resumen
Desde os anos 2000, os Estados Unidos têm atribuído baixa prioridade à América Latina na sua agenda de política externa. À luz da Teoria da Estabilidade Hegemônica, o presente trabalho presente trabalho propõe analisar os mecanismos de cooperação econômica estabelecidos pelos Estados Unidos para a América Latina, como parte de sua projeção hegemônica. Para condução da análise, foram pesquisadas referências bibliográficas da historiografia sobre a política externa dos Estados Unidos para a América Latina. O escopo temporal do trabalho está dividido em duas partes: (1) desde o início da Pax americana, em 1945, até o Choque Volcker, em 1979 e (2) a partir de 1979 até a reforma do FMI, em 2010. Como conclusão, argumenta-se que a preocupação em estabelecer mecanismos de sanções positivas de modo a incentivar os países latinos a cooperarem com a ordem liberal norte-americana somente foi necessária durante o programa de Aliança para o Progresso. Mesmo durante e depois desse programa a superpotência usou de intervencionismo e apoio a ditaduras. Com a reordenação da hegemonia dos Estados Unidos a partir de 1979 sua projeção econômica se deu sobretudo no meio financeiro por meio do dólar forte e mediante empréstimos das instituições de Bretton Woods.
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