Max Weber: a “ética” calvinista e o espírito do “novo” capitalismo: Especialização, Idealismo e Ocidentalismo - O Frankenstein Sociológico
Resumen
Este artigo foi redigido com o intento de realizar uma análise “imanente”, baseando-se no materialismo histórico, acerca da compreensão do Sociólogo Max Weber sobre a religião calvinista e a sua correlação com o sistema capitalista, expressa em duas das suas obras mais profundas e repercutidas: “A ética protestante e o espírito do capitalismo” e “Economia e Sociedade”. Neste processo, visamos a desmistificar as concepções que, tanto comentadores quanto críticos deste autor, ergueram durante os últimos 100 anos, quais sejam: a de que Weber teria teorizado que o calvinismo foi o elemento fundador do capitalismo ou, noutra frente, que, ao menos, ele creditaria ao fator religioso ser o mais determinante dentre todos os outros, dando-lhe primazia. Entretanto, o ponto fulcral deste escrito será atingido após conseguir desembaraçar essas acepções incompletas e insuficientes da temática. Não iremos nos deter apenas e tão somente em uma investigação “imanente” do pensamento de Max Weber, pois a nossa proposta não é só elucidar o pensamento deste teórico para comentarmos sobre ele, em verdade, pretendemos dar um passo mais audacioso, buscamos, por intermédio da tríade analítica (gênese histórica-pensamento imanente-função social), efetuar uma severa crítica de teor Marxista ao pensamento Weberiano sobre capitalismo, religião e metodologia sociológica.
Palavras chave: Max Weber, Calvinismo, Capitalismo, Especialização, Marxismo.
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