O manejo da epilepsia na atenção primária à saúde e o que mudou com a pandemia da COVID-19?
DOI:
https://doi.org/10.32963/bcmufsc.v7i1.4532Palavras-chave:
Epilepsia, Atenção Primária em Saúde, Medicamentos Antiepilépticos, Epilepsia FarmacorresistenteResumo
A epilepsia é uma doença neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente 4 milhões de pessoas no Brasil e com uma estimativa de 150.000 novos casos diagnosticados todos os anos. Uma condição tão prevalente não poderia ser manejada apenas por especialistas focais, sendo imprescindível que a Atenção Primária à Saúde (APS) exerça um papel forte e resolutivo, ordenando as redes de atenção à saúde. Neste contexto, é de fundamental importância o papel do Médico de Família e Comunidade (MFC) no diagnóstico e tratamento da condição, bem como a participação da APS, desempenhando maior articulação com os diferentes pontos de atenção, a fim de garantir a integralidade do cuidado da pessoa com epilepsia.
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