Gestão Fundiária e Turismo em Áreas Costeiras: Um Estudo de Caso em Balneário Camboriú, Santa Catarina

Autor/innen

  • Jhunia Araújo Cavalcante Lima Centro Tecnológico - CTC/UFSC Departamento de Engenharia Civil
  • Everton da Silva Centro Tecnológico - CTC/UFSC Departamento de Engenharia Civil
  • Giancarlo Philippi Zacchi Centro Tecnológico - CTC/UFSC Departamento de Engenharia Civil

Schlagwörter:

Gestão Fundiária, Balneário Camboriú, Turismo, Urbanização costeira

Abstract

O presente artigo analisa a gestão fundiária e sua influência na ocupação da faixa litorânea de Balneário Camboriú entre 2015 e 2025, destacando as transformações urbanas e os desafios socioambientais associados. A problemática centra-se no conflito entre a valorização imobiliária, impulsionada pela verticalização e pelo turismo, e a necessidade de preservação ambiental em um território marcado por pressões intensas sobre a orla marítima. O objetivo foi compreender como os instrumentos legais, urbanísticos e decretos complementares, condicionaram a organização territorial e os usos do solo nesse período. A pesquisa adotou abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, estruturada como estudo de caso, tendo como procedimentos a análise documental de leis, decretos, planos e diagnósticos técnicos. Os resultados evidenciaram que a gestão fundiária permitiu tanto o ordenamento e a requalificação urbana, viabilizando obras como o alargamento da faixa de areia, a macrodrenagem e a reurbanização da orla, quanto o fortalecimento da especulação imobiliária e a intensificação de conflitos de uso. Conclui-se que a gestão fundiária exerceu papel decisivo na configuração da orla, ao mesmo tempo em que reforçou tensões entre desenvolvimento turístico e preservação ambiental, exigindo planejamento contínuo e integrado.

Veröffentlicht

2025-10-30

Ausgabe

Rubrik

ANAIS

Zitationsvorschlag

Gestão Fundiária e Turismo em Áreas Costeiras: Um Estudo de Caso em Balneário Camboriú, Santa Catarina. (2025). FIG Joint Land Administration Conference, 2(2). https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/fig/article/view/8809