O ESPAÇO E CONSIDERAÇÕES CULTURAIS EM THE AMBASSADORS

Autores

  • Ozíris Borges Filho Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Natasha Vicente da Silveira Costa Universidade Estadual Paulista

Palavras-chave:

Espaço, Cultura, Romance estadunidense.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a relação entre, de um lado, a subjetividade de Lewis Lambert Strether e, de outro, os espaços e as culturas estadunidense e parisiense no romance The ambassadors, de Henry James. Para isso, o trabalho se baseará, metodologicamente, em Iuri Lotman (1978), Gaston Bachelard (2008) e Borges Filho (2007) para o estudo da temática do espaço e em T. S. Eliot (1965) e Terry Eagleton (2005) ao considerar a cultura. Vê-se, como resultado, que o contato do protagonista com os espaços parisienses provoca notadamente a ampliação de sua experiência e consciência, inclusive sobre seu próprio modo de vida estadunidense. Ademais, da configuração linguística romanesca, emergem conceitos específicos que descrevem os espaços e as culturas: Paris surge como propiciadora de uma experiência intensa, complexa e perpassada de duplicidade; das cidades estadunidenses de Woollett e Boston emanam os conceitos de limitação, rigor, sobriedade e capitalismo.

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